Voluntário destaca trabalho do CVV no acolhimento a pessoas em sofrimento
“Por muitas vezes caminhamos por lugares escuros, tristes, solitários, e o que acontece? Nós nos fragilizamos. A vida nos prega muitas situações. Precisamos de ajuda e não sabemos onde buscá-la. Mas há muitas mãos estendidas, organizações dispostas a atuar na reversão da situação vivida e no afastamento das dores sentidas. E entre essas tantas mãos, está o CVV”, introduziu.
Com cerca de 3,5 mil voluntários, o Centro de Valorização da Vida é responsável por uma média de 3 milhões de atendimentos por ano. Criada em São Paulo em 1962, a associação civil sem fins lucrativos presta serviço gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, sob total sigilo e anonimato. Desde 2015, a entidade mantém termo de cooperação com o Ministério da Saúde para a implantação de uma linha gratuita nacional: o 188. As conversas também podem ser realizadas por meio do site cvv.org.br/chat ou pessoalmente, comparecendo aos diferentes postos de atendimento espalhados pelo país. Em atividade em Novo Hamburgo desde 2003, o CVV possui sua sede na avenida Pedro Adams Filho, 4859, sala 103, no Centro.
“Somos voluntários. Trabalhamos de forma gratuita e de coração aberto. As ligações que recebemos não passam por julgamento. São confidenciais, sigilosas e as atendemos com muito respeito. Não importa o que estão dizendo. Nosso foco não é no problema, mas na pessoa que nos liga. O nosso compromisso é em acolhê-la. É o que sabemos fazer”, explicou Hoff, que salientou ainda a existência do Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio (Gass), local gratuito de acolhimento, conversa e troca de experiências entre sobreviventes, pessoas enlutadas e amigos e familiares de quem tentou tirar a própria vida. Os encontros acontecem na primeira e na terceira terça-feira de cada mês, às 19h30, na sala de reuniões da Estação Rodoviária Normélio Stabel.
Tribuna Popular
A participação na Tribuna Popular durante a sessão é viabilizada pela Resolução nº 11/1999. A normativa garante o direito à manifestação em plenário de opiniões, críticas e reivindicações. Para ocuparem a Tribuna Popular, as pessoas devem se inscrever junto à Secretaria da Câmara, no terceiro andar do Palácio 5 de Abril, informando o assunto de interesse público que será abordado. Os espaços de fala têm duração de até dez minutos. Novo uso da Tribuna Popular pelo mesmo cidadão só é permitido após transcorridos 60 dias.