Vereadores repudiam demora do Planalto em sancionar auxílio emergencial a estados e municípios
“O colapso da rede de saúde tem sido anunciado enfaticamente por prefeitos, secretários de saúde e governadores. Portanto, sob pena de amplificação do número de mortos, que já ultrapassa 23 mil, e da saturação irremediável da capacidade de atendimento pelos órgãos e agentes de saúde, é urgente a sanção da medida e o imediato repasse dos recursos financeiros”, alertou Brizola, lembrando que o texto já poderia ter sido sancionado desde o dia 7 de maio. O vereador apontou que, por meio de nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o tema segue em análise pela Subchefia para Assuntos Jurídicos. O presidente tem até 27 de maio para sancionar a proposta. “Esse prazo foge completamente à razoabilidade diretiva de um líder do Executivo, em meio à grave pandemia”, afirmou Brizola.
“É incompreensível o que o governo federal faz. Aqui em Novo Hamburgo seria aportado o valor de R$ 35 milhões ao orçamento. Não me conformo desse dinheiro já não estar nos municípios e nos estados. Peço apoio dos colegas para manifestar a nossa indignação. Menos burocracia e mais facilidade para que os recursos realmente cheguem nas mãos de quem precisa”, defendeu o vereador Brizola.
O parlamentar de Novo Hamburgo pede que, após os trâmites regimentais, seja enviada cópia da presente Moção de Repúdio ao Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Confira o Projeto de Lei Complementar (PLP) n° 39/20
Veja os valores que cada estado deve receber
O que é uma moção?
A Câmara se manifesta sobre determinados assuntos – aplaudindo ou repudiando ações – por meio de moções. Esses documentos são apreciados em votação única e, caso sejam aprovados, cópias são enviadas às pessoas envolvidas. Por exemplo, uma moção louvando a apresentação de um projeto determinado no Senado pode ser enviada ao autor da proposição e ao presidente daquela casa legislativa.