Vereadores pedem que processos seletivos da Fundação não sejam direcionados apenas a médicos brasileiros
Na tribuna, Patricia relatou que há dez profissionais que, a partir de outubro, seriam desligados da rede municipal de saúde. “Desses, cinco já têm inclusive revalidado o CRM. São dois uruguaios, duas argentinas e um venezuelano. Então, eles atendem a todos os requisitos para a prestação do serviço. Com a mudança, eles poderiam seguir atuando pelo menos até março, não deixando os usuários sem atendimento.”
A vereadora destacou que são excelentes profissionais e lembrou a manifestação dos cidadãos em prol da permanência do médico Eduardo Gonzales, que atua em Lomba Grande. “São profissionais que, no meu ponto de vista, Novo Hamburgo não pode perder, pelo trabalho que fazem com as comunidades, inclusive na localidade de São João do Deserto.”
O requerimento sugere modificar o edital proposto pela FSNH para contemplar esses profissionais que estão aptos a praticarem medicina no país, fora do programa Mais Médicos.
O vereador Gerson Peteffi (MDB), que também é médico, disse apoiar a iniciativa da colega desde que eles tenham seu diploma revalidado no Brasil. Enfermeiro Vilmar e Felipe Kuhn Braun, ambos do PDT, acreditam que a mudança no texto do edital beneficiará muitas pessoas, que seguirão sendo atendidas especialmente nas unidades de saúde da família.