Vereadores mirins visitam galpão de triagem da Univale

No local, os pequenos vereadores foram recebidos pelo presidente da Univale, Alessadro Alves, e as cooperadas Scheila Sanches e Luciana Souza, que falou sobre como a atividade garante a ela e os filhos uma vida mais digna. A catadora, que iniciou trabalhando na esteira de triagem, agora é uma das lideranças da entidade no trabalho de educação ambiental.

Alves explicou como o Poder Legislativo contribui para a elaboração de políticas públicas as quais possibilitaram que todo o trabalho de coleta seletiva no município seja realizado pelos catadores. “Nós recebemos muitas escolas, muitas pessoas vem nos visitar, mas é a primeira vez que vem um projeto tão bacana quanto o da Câmara. Enquanto vereadores é importante que vocês conheçam a legislação e saibam como podem contribuir para termos uma cidade mais limpa e sustentável”, enfatizou.

Para a diretora de Limpeza Urbana da Prefeitura, Cristiane Hermann, é fundamental sensibilizar crianças e jovens da importância social e da geração de emprego e renda proporcionada pela coleta de recicláveis. “Atuo há anos no setor, mas sempre me emociono com as histórias de vida e de superação dessas pessoas”, relatou.

Após a conversa, os jovens visitaram a biblioteca da Univale, composta por livros oriundos de doações e descarte. Também acompanharam de perto a separação dos diversos tipos de materiais na esteira. Por fim, foram até a loja da Univale, localizada a duas quadras do galpão, onde, após higienização e conserto, são comercializados itens diversos retirados da própria coleta, dos ecopontos ou de locais de descarte irregular de resíduos.

Saber mais sobre o que acontece no município é fundamental para a atuação parlamentar. E não é diferente com os vereadores mirins. Lucas Rodrigues e Sarah Rosa surpreenderam-se com a quantidade de materiais que podem ser classificados e como estes podem ser transformados em diferentes produtos.

“Era um espaço que eu não conhecia. Achei a visita maravilhosa, assim como essa valorização dos catadores. Também gostei muito da loja, por ver móveis e utensílios que podem ser aproveitados por outras pessoas e adquiridos com preços bem acessíveis”, relatou a educadora Magali Santos, da Emeb Monteiro Lobato. Ela acredita que o passeio fortaleceu o trabalho de educação ambiental que já é realizado na escola e se faz necessário para todos nós.