Vereadores aprovam subvenção de R$ 50 mil à Afad-21
“O objetivo é complementar o trabalho com famílias e prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social. As atividades serão executadas por meio do desenvolvimento de potencialidades, favorecendo a conquista da autonomia, do protagonismo e da cidadania”, pontua justificativa assinada pela prefeita Fátima Daudt.
Com sede no bairro Rio Branco, a Afad-21 atende 82 pessoas de diferentes bairros da cidade com idades entre 0 e 60 anos. Para a realização de todos os seus projetos e serviços, a organização conta com uma equipe interdisciplinar composta por assistentes e educadores sociais, auxiliares administrativos, psicólogas, fisioterapeuta, psicopedagoga e estagiárias.
Convidada a usar a tribuna pelo vereador Gustavo Finck (PP), a presidente da Afad-21, Aline Ferreira da Silva, destacou a importância do montante para a continuidade do trabalho desenvolvido pela associação. “Queremos mostrar que os nossos filhos e familiares podem, sim, ser recebidos na sociedade, independentemente de suas particularidades. Eles têm suas potencialidades e tentamos estimulá-las para que consigam fazer o que todo mundo pode”, salientou.
Como a autoria da emenda parlamentar não consta na documentação protocolada pelo Executivo, o líder de governo, Ricardo Ritter – Ica (PSDB), pediu a palavra para informar não apenas a autoria de Pedro Westphalen, mas também a articulação da verba por meio do mandato do deputado estadual Issur Koch. Apesar da aprovação unânime em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 70/2023 ainda passará por nova votação nesta quarta-feira, 13, antes de retornar às mãos da prefeita para sanção e publicação.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.