Vereadores aprovam revogação do Programa de Esgotamento Simplificado
Em ofício encaminhado à prefeita Fátima Daudt no final do ano passado, o vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, explicou que a Lei nº 446/2000 foi criada antes mesmo de o Município ter realizado qualquer estudo de concepção ou planejamento de implantação de esgoto na cidade. “O contexto hoje é outro. Temos outras ferramentas, como o Plano Municipal de Saneamento, a regulação dos serviços feita pela Agesan-RS (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul) e a Lei nº 3.157/2018, a qual trata em parte do tema abordado pela Lei 446/2000”, defendeu Lüders.
Apesar da aprovação unânime em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 19/2023 ainda retorna para nova rodada de votação nesta quarta-feira, 16, antes de seguir ao Executivo para sanção e publicação.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.