Vereadores aprovam nome de rua em homenagem a Arvino Candido
Nascido em 9 de junho de 1940, Arvino atuou na área da agricultura até seus 32 anos de idade, quando se casou com Dorilda Kegler e mudou-se para Novo Hamburgo. Com algumas dificuldades iniciais, trabalhou como servente de pedreiro até ingressar na escola Leopoldo Petry em 1973. Permaneceria na instituição de ensino até sua aposentadoria, em 1997.
Apaixonado por futebol, ficou conhecido na escola por aproximar os estudantes do esporte. “Foram muitos anos de dedicação e comprometimento com seu trabalho, e sempre o fez com excelência, ensinando o respeito para com todos”, relata Coller. Pai de dois filhos e avô de quatro netos, Candido faleceu em 11 de outubro de 2019, aos 79 anos. “O legado que deixou para todos que o conheceram foi o compromisso com a educação e, principalmente, com o esporte, dando foco e incentivo para muitos jovens”, complementa o autor.
Na presença de familiares do homenageado, Coller classificou a aprovação do Projeto de Lei nº 54/2022 como um singelo reconhecimento ao grande cidadão que foi Arvino Candido. “Uma pessoa que muitas vezes tirava dinheiro do próprio bolso e comprava bolas e fardamentos para as crianças poderem se divertir”, contou. Apesar da aprovação unânime, o PL ainda passará por nova votação nesta quarta, 31, antes do envio para sanção da prefeita Fátima Daudt.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.