Título de Cidadão de Novo Hamburgo será entregue ao tradicionalista Adão Bueno no dia 21
Crédito: Maíra Kiefer/CMNH
Adão Bueno morou em Novo Hamburgo durante 30 anos até aposentar-se, quando muda-se para São Francisco de Paula. Casado com Liane Conceição Borges Bueno, é pai do advogado Rodrigo Borges Bueno e do empresário Diogo Borges Bueno e avô de Lívia Almeida Bueno. Sapateador laureado em diversos festivais, aclamado declamador, folclorista e homem ligado aos cavalos e ao campo, mesmo morando na Serra Gaúcha, mantém laços e vínculos estreitos com a cidade que o acolheu por três décadas.
Por 25 anos, Adão Bueno foi diretor do Grupo Folclórico Novo Hamburgo, representando o Município em todos os Estados da Federação, no Uruguai, na Argentina e nos Estados Unidos, quando participou, em 1988, do Festival Internacional de Folclore, na Carolina do Norte. Ainda hoje, o trabalho desenvolvido nesse período projeta seu nome para além das fronteiras de Novo Hamburgo. Ele é um dos grandes incentivadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho, fomentando a fundação de CTGs e DTGs na cidade, promoveu durante anos o Minirrodeio, no Parque Floresta Imperial.
Segundo Peteffi, a escolha foi motivada pelo trabalho precursor de Bueno na divulgação da cultura gaúcha nas escolas municipais. “Ele foi o primeiro professor que teve essa visão, de levar a dança, o canto, a música típicos do Rio Grande do Sul para alunos, pais e educadores. Posteriormente compôs grupo folclórico com servidores municipais, que percorreu o mundo promovendo as tradições da nossa terra”, mencionou. O vereador contou que conheceu o homenageado em uma palestra sobre tradicionalismo em visita que fez à Câmara de Novo Hamburgo, nos anos de 1990, quando acompanhava o trabalho parlamentar de seu tio, Paulo Peteffi. “Dali para frente, passei a gostar, respeitar e me interessar mais pelo tradicionalismo. Ele abriu minha visão para a cultura gaúcha’, apontou.