Taxistas pedem apoio da Câmara na tentativa de transferirem suas outorgas

por Luís Francisco Caselani última modificação 16/06/2025 20h20
16/06/2025 – Em fevereiro, Novo Hamburgo aprovou uma brecha de poucas semanas para que os taxistas pudessem transferir suas outorgas a sucessores legítimos ou terceiros. O prazo encerrou no dia 10 de abril. Um grupo de 12 motoristas aproveitou o período para encaminhar seus requerimentos, mas não obteve êxito. Como, por diferentes razões, precisaram devolver suas licenças durante a pandemia, o entendimento da Prefeitura é de que não havia mais outorga a ser transferida. O caso foi relatado durante a sessão desta segunda-feira, 16, pelo presidente da Associação dos Motoristas Profissionais do Vale do Sinos, Daniel de Miranda. Em nome de seus colegas, ele pediu ajuda aos vereadores.
Taxistas pedem apoio da Câmara na tentativa de transferirem suas outorgas

Foto: Tatiane Lopes/CMNH

A Prefeitura abriu protocolo para todos esses 12 taxistas. Nenhum perdeu o prazo. Inclusive foram cobradas taxas de R$ 1.436 reais, mas nenhuma transferência foi concedida”, informou. Miranda comentou que outros taxistas, em número até maior, conseguiram assegurar a transmissão. O que prejudicou o pleito dos 12 foi a devolução da delegação durante a pandemia. “Na antiga administração, se tu não lotasse um carro em 30 dias, tu perdia o direito da placa. Quem não teve condições de trabalhar ou manter o seu veículo durante a pandemia entregou a licença. Todos entre 2019 e 2022. Em Porto Alegre, nesses casos específicos, foi permitida a transferência”, explicou.

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O vereador Juliano Souto (PL), que abriu o espaço de fala para o presidente da associação, manifestou solidariedade à reivindicação. O parlamentar propôs que os taxistas aproveitem o prazo recursal de 20 dias e relacionem o entendimento adotado na Capital. “Vamos ver o que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) responderá. Não tem por que não sair”, frisou o vereador. Enio Brizola (PT) sugeriu a possibilidade de uma reunião entre comissões parlamentares e PGM em busca de uma solução. Cristiano Coller (PP) disse que o Executivo já se comprometeu a analisar caso a caso, mas salientou a diferença desse grupo para os demais, em virtude da devolução das licenças.

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