Sócio da antiga Casa Floriano pode dar nome a rua no bairro Roselândia

Nascido em 16 de dezembro de 1914 no município de Montenegro, Heidrich mudou-se para Novo Hamburgo aos 12 anos. Logo começaria a trabalhar na loja A Hamburguesa, que assumiria o nome de Casa Floriano durante a Segunda Guerra Mundial. Ele dedicaria os próximos 60 anos de sua vida ao estabelecimento, do qual se tornaria sócio-gerente. “A Casa Floriano atraía clientes de todo o Vale do Sinos, e seu carisma e disposição de servir deixariam marcas e gratas lembranças em todos que por ali passaram”, conta Felipe.

“Walter foi incansável na constante atualização dos padrões da loja, contribuindo para o fortalecimento do comércio de Novo Hamburgo e, ao mesmo tempo, proporcionando um ambiente de trabalho acolhedor. Um de seus grandes orgulhos foi o fato de a Casa Floriano ter sido a primeira loja do município a empregar moças, uma atitude pioneira e corajosa”, resgata o vereador e escritor.

Segundo Felipe, o “maior estabelecimento comercial da cidade”, situado onde hoje fica uma unidade da Colombo, chamava tanta atenção que recebeu visitas de figuras como Borges de Medeiros e Getúlio Vargas. “Ambos chegaram a Novo Hamburgo pela viação férrea e, ao se depararem com as vitrines da Casa Floriano, decidiram entrar para conhecê-la pessoalmente. Mais do que uma loja, ela tornou-se parte integrante da história e do folclore da cidade”, ressalta o autor do PL nº 88/2025.

Além da vida profissional, Felipe Kuhn Braun também enaltece o envolvimento comunitário de Heidrich, em especial com o colégio Oswaldo Cruz, com o Esporte Clube Novo Hamburgo e com a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana Ascensão. Ele viveria até os 95 anos, falecendo em 14 de fevereiro de 2010. “Casado com Lori Heidrich, teve cinco filhos, além de numerosos netos e bisnetos”, relata o parlamentar.

Tramitação dos projetos

Quando um projeto é protocolado na Câmara, a proposição é inicialmente analisada pelo Setor de Apoio Legislativo. Se estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, e não faltar nenhum documento necessário, a matéria é devidamente numerada e publicada no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), onde pode ser acessada por qualquer pessoa.

Posteriormente, sua ementa é lida em plenário durante o expediente da sessão. De lá, é encaminhada à Diretoria Legislativa para a definição de quais comissões permanentes deverão analisá-la, de acordo com a temática abordada. O texto segue, então, à Procuradoria-Geral da Casa e à Gerência de Comissões. Serão os próprios vereadores, dentro das comissões, que decidirão quais projetos poderão ser levados à votação em plenário.