Sindicatos e associações de moradores cobram soluções para o transporte público em Novo Hamburgo
As entidades salientam que a qualidade do serviço já vinha em queda, mesmo com o aumento das tarifas, mas a situação foi intensificada nas últimas semanas com a redução de horários e o corte de linhas de ônibus. O documento também pontua que os veículos circulam com manutenção insuficiente e descumprem o decreto municipal de calamidade pública, especialmente no que se refere aos procedimentos de higienização e à proibição ao transporte de passageiros em pé.
“O Poder Público, novamente, mostra-se incapaz de fiscalizar suas próprias determinações, ao passo que as empresas concessionárias ampliam sua pressão, ultrapassam a linha da ameaça e já promoveram a paralisação de um dia no transporte coletivo na cidade”, ressalta o documento. As entidades manifestam também sua preocupação com o impacto da precarização para o emprego na cidade e para a saúde dos usuários.
Assinam o manifesto os sindicatos dos Sapateiros e Sapateiras e Componentes para o Calçado, dos Bancários e Financiários, dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgica e de Materiais Plásticos e Resina, dos Trabalhadores nas Empresas de Telecomunicações, dos Empregados no Comércio e dos Professores Municipais e em Estabelecimentos Privados; as Centrais dos Trabalhadores do Brasil e Única dos Trabalhadores; a União dos Estudantes; o 14º Núcleo do CPERS; o Comitê de Crise das Comunidades; a União das Associações Comunitárias; e as Associações de Moradores do Boa Saúde, Canudos, Jardim Liberato, Liberdade, Monte das Oliveiras, Rincão e Petrópolis, Vila Esmeralda e Vila Marisol.