Sindicato dos Professores critica parcelamento do dissídio e pede reabertura das negociações
Ferreira lembrou que Novo Hamburgo enfrentou um movimento forte de professores em 2015 em razão de um projeto de dissídio parcelado e afirmou que a posição do Executivo deixou os servidores espantados. “O índice já é baixo. Sabemos que a gasolina e os alimentos básicos cresceram além disso. Essa é uma perda considerável para os professores. A Prefeitura está ficando para si com o dinheiro que é de direito dos servidores. Queremos o valor integral. Queremos que nosso poder de compra seja reposto”, salientou.
O sindicalista também pediu o intermédio da Câmara para a reabertura dos debates com a equipe da prefeita Fátima Daudt. “Queremos discutir alternativas para essa proposta que foi feita. A culpa da crise não é do servidor público. Além de termos um plano de carreira rebaixado, que não valoriza a capacitação, estamos enfrentando o dissídio parcelado. Novo Hamburgo já foi o destino dos professores. Hoje, a cidade é um lugar de passagem”, finalizou. O presidente do Legislativo, Raul Cassel (MDB), alertou que o projeto que dispõe sobre o dissídio ainda não foi protocolado na Câmara, mas destacou que diálogos com o Executivo poderão ser mediados.