Sindicalista critica administração municipal e pede auditoria no Ipasem
Ao iniciar sua fala, Luciana se solidarizou com a família da professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que morreu esfaqueada por um aluno na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo. Afirmou que em memória da professora se pense quanto é necessário ter um país menos violento, que valorize os educadores.
Sobre a reforma previdenciária, lembrou que o sindicato considera que os projetos são um “Pacote de Deforma”, pois não trazem nenhum tipo de melhoria aos trabalhadores. Também citou a Lei nº 154/1992, que há 30 anos criava o Instituto de previdência dos Servidores Municipais (Ipasem NH).
Para a sindicalista, o problema foi criado ao longo de seis administrações, sendo a gestão Fátima Daudt a segunda mais longa desse período. Também pontuou todas as repactuações feitas nos últimos anos. “Essa conta não é nossa. Ela é dos prefeitos e prefeita que passaram. É da cidade. Porque nos contribuímos mensalmente com o nosso valor.”
Luciana mostrou trecho do relatório elaborado pela Comissão Especial de Enfrentamento à Crise do Ipasem e dos Impactos da Reforma da Previdência e afirmou que o problema é que a administração fez o contrário do que foi apontado no documento. “A falta de uma gestão responsável em relação aos recursos do município, em relação às obrigações patronais dos servidores é que nos colocam nessa situação. Que ainda hoje vem nos jornais trazendo a culpabilidade do servidor.”
Por fim, ela reforça o pedido de auditoria no Ipasem e diz que a prefeitura não pode alegar que não há tempo para o estudo, pois essa solicitação, feita por meio do relatório da Câmara, foi entregue em 2021.