Sessão solene celebra os 55 anos do Colégio Sinodal da Paz
Foto: Maíra Kiefer/CMNH
Fundado por decisão da Comunidade Evangélica da Paz, que abrigaria suas primeiras atividades letivas, e da Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi), sua mantenedora, o colégio recebeu autorização de funcionamento no dia 25 de novembro de 1969. Ainda com o nome de Escola Evangélica da Paz, o espaço abriria suas portas com turmas de educação infantil, mas rapidamente ampliaria a oferta para o ensino fundamental.
Com o aumento gradativo do número de alunos, fez-se necessária a construção de um novo prédio escolar, erguido com recursos oriundos da Alemanha. Em 1998, já com a implantação do ensino médio, surgiria o nome atual. Hoje, além do currículo tradicional, o Colégio Sinodal da Paz oferece atividades optativas que levam em conta características sociais, culturais e econômicas da região na promessa de uma educação transformadora, humanitária e de excelência.
“Desde sua origem, a escola entendeu como fundamental a qualidade do ensino na formação de todos os estudantes. Hoje, somos uma instituição com mais de 630 alunos, uma equipe de professores e colaboradores dedicada à missão e famílias envolvidas com o propósito. Muito nos orgulha saber que nosso compromisso com a educação contribui de forma significativa na sociedade, perpetuando valores e princípios e possibilitando o saber para compreender”, salientou a diretora do colégio, Juliane Prediger, que falou também sobre o trabalho de acolhimento durante o período das enchentes, mencionou avanços estruturais e resgatou as comemorações do 55º aniversário.
“Cada momento foi planejado com muito carinho e dedicação, para podermos expressar a gratidão pela caminhada desta instituição, ressaltando a importância de cada gestor, professor, colaborador, estudante e família, que sempre acreditaram nos nossos propósitos, lutaram com persistência nos momentos difíceis e vibraram com cada conquista”, prosseguiu.
Principal entusiasta da solenidade, Felipe Kuhn Braun reiterou o impacto positivo provocado pela criação do colégio especialmente na região sul de Novo Hamburgo, em um momento em que a cidade recebia um grande número de migrantes. “O Sinodal da Paz surge em um período de crescimento do município, quando muitos dos nossos antepassados vieram em busca de novas oportunidades. A criação de uma comunidade escolar foi um movimento importante que fez a diferença na vida de milhares de pessoas e gerações familiares. Uma escola que sempre se destacou por seu compromisso social, acolhendo alunos de diversas origens e situações, promovendo inclusão e atenção especial e mantendo-se fiel à missão de educar, preparar e entregar cidadãos à sociedade”, pontuou.
A vereadora Tita classificou o Sinodal da Paz como “fundamental” para a educação e a geração de empregos em Novo Hamburgo. “Com uma trajetória marcada pela excelência no ensino, a escola se destaca por sua contribuição para o desenvolvimento educacional, social e cultural de nossa cidade, formando uma sucessão de alunos capacitados e engajados. Seu legado é reconhecido por promover valores como respeito, solidariedade e busca pelo conhecimento, tornando-a uma instituição de referência em nossa comunidade. Vocês merecem muito esta homenagem”, enfatizou. Licenciado por motivos de saúde, Raizer Ferreira não pôde comparecer à sessão solene.
Corais
Entre os discursos da noite, apresentações de corais infantis abrilhantaram a cerimônia, que contou também com interpretações dos hinos nacional, estadual e municipal. A solenidade ainda abriria espaço para o pronunciamento do diretor-geral da Abefi, Altemir Labes, que comentou sobre a ligação e a complementariedade entre escola e igreja. “Há 200 anos, nós, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, temos no nosso DNA a grande preocupação com a qualidade do ensino. Foi isso que motivou a formação do Sinodal da Paz, iniciado por poucas famílias que aceitaram fazer parte deste grupo e constituíram uma escola. Há 55 anos, estamos cuidando de sementes. E temos o compromisso de continuar cuidando com muito carinho, porque sabemos que, assim, elas frutificam”, finalizou.
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