Servidor público deve dar nome a rua no loteamento Chácara Hamburguesa
A homenagem ao servidor público é prevista pelo Projeto de Lei nº 108/2022, que passará por nova votação na tarde desta quarta-feira, 31. Quarto de seis irmãos, Machado nasceu em Santiago no dia 24 de setembro de 1958. Em 1977, mudou-se para Cruz Alta para servir ao Exército. Lá conheceu sua esposa Zeny, com quem teria três filhos e três netas. Em 1982, deixou o quartel e estabeleceu-se em Novo Hamburgo. No ano seguinte, iniciou sua carreira nos Correios, onde permaneceria até mesmo após sua aposentadoria. Descrito por Coller como uma pessoa simples e um pai amoroso e dedicado, Machado faleceu no dia 23 de novembro de 2021, aos 63 anos, em decorrência da covid-19.
Ao ocupar a tribuna, Coller mostrou-se emocionado e exaltou a trajetória do homenageado. No telão do Plenário, exibiu algumas imagens da época que João trabalhou nos Correios. “A gente lamenta a perda desse grande amigo, muito fiel, muito trabalhador e muito honesto. Gostaríamos de ter feito essa homenagem em vida, mas não é possível”, disse o vereador.
Da tribuna, em breves palavras, o filho do homenageado, André Campagnone Machado, agradeceu a lembrança proposta a partir da iniciativa do vereador Cristiano Coller. Ricardo Ritter – Ica (PSDB) reforçou a importância da identificação dos logradouros para os moradores que ali habitam e também para os familiares daquele que recebe o reconhecimento.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.