Decisão sobre alteração do recesso parlamentar fica para segundo turno
A justificativa apresentada pelos autores Enfermeiro Vilmar, Enio Brizola, Felipe Kuhn Braun, Inspetor Luz, Patricia Beck e Sergio Hanich é de que a redução para um máximo de 30 dias torna o período condizente às férias anuais gozadas por servidores e trabalhadores. Durante o recesso parlamentar, o Legislativo apenas se reúne se convocado por seu presidente, pela prefeita, pela Comissão Representativa ou por um grupo mínimo de cinco vereadores. A matéria será novamente apreciada após a retomada dos trabalhos, suspensos a partir desta terça-feira em decorrência da pandemia da Covid-19. O Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município nº 3/2019 só será considerado aprovado com o voto de dez dos 14 vereadores.
Posicionaram-se contrários à proposta o presidente Gerson Peteffi, o vice-presidente Raul Cassel, a primeira-secretária Tita e o parlamentar Gabriel Chassot. A apreciação contou com apenas 13 votos devido à ausência da coautora Patricia Beck, licenciada por motivos de saúde.
Regimento Interno
Como pretendem alterar a duração do recesso, os seis autores também precisaram promover adequações no Regimento Interno da Câmara. Para isso, foi votado paralelamente à proposta de emenda o Projeto de Resolução nº 6/2019. O texto também teve placar favorável (8 a 5), mas acabou rejeitado em primeiro turno por não alcançar os dois terços de aprovação. Fernando Lourenço juntou-se aos quatro parlamentares que já haviam votado contra o PELOM.