Raizer reitera intenção de devolver em parcelas trimestrais ao Executivo os valores não utilizados do Orçamento da Câmara
Ex-secretário de Obras do governo de Fátima Daudt na gestão passada, Raizer antecipou já ter conversado com o secretário da Fazenda, Betinho dos Reis, sobre a sua proposta. Ele acredita que, pelo fato de a Prefeitura já ter o percentual obrigatório de destinação para educação e saúde, as sugestões de emprego das sobras dos recursos da Câmara feitas pelos colegas do Parlamento serão somadas ao valor mínimo estabelecido legalmente para cada área.
“Vamos repassar ao Município de uma forma diferente, construindo com todos os vereadores através de emendas. Eu não quero que se faça no dia 31 de dezembro. Quero que o parlamentar tenha a condição de fazer isso ao longo do ano”, disse Raizer ao lado do vice-presidente, Gerson Peteffi (MDB), e do diretor-geral Flávio Luís Teixeira da Silva. Cristiano Coller, primeiro-secretário, e Tita (PSDB), segunda-secretária, também acompanharam o encontro no Plenarinho.
Assim como em seu discurso de posse, Raizer afirmou que sua administração buscará a união de todos os parlamentares, destacando a representatividade também dos quatro colegas que não integram a base de governo. “Quero proporcionar aos 14 vereadores a condição de fazer algo pela população através do Executivo”, destacou.
Para pôr em prática sua meta de congelamento de despesas e cortes no Legislativo, o presidente descartou obras que não sejam emergenciais. Conhecedor das dinâmicas e necessidades do Executivo, Raizer, desde a posse, falou sobre a importância de ser um elo entre Câmara e Prefeitura. “Mesmo sabendo da independência dos poderes, quero construir essa relação com o Executivo para que as propostas de lei que chegarem aqui, ou as que enviarmos, sejam realmente efetivas e possam surtir efeito à nossa sociedade”, antecipou no dia 1°.