Projetos de lei nomeiam duas ruas em Lomba Grande
Natural de Nova Petrópolis, Maldaner nasceu no dia 1º de maio de 1943. Aos 13 anos, já em Novo Hamburgo, iniciou sua carreira profissional trabalhando em indústrias do ramo calçadista. Dez anos mais tarde, casou-se com Diva Maldaner, com quem teria dois filhos e dois netos. Sua vida pessoal foi também marcada pelo envolvimento com o esporte, notadamente o futebol e o bolão, e com ações solidárias, auxiliando em eventos para angariar fundos para os mais necessitados.
Em 1971, deixou o segmento do calçado e assumiu emprego na Alfaiataria Ruschel, onde permaneceria por mais de três décadas, mesmo após sua aposentadoria. “Aos 53 anos, descobriu um câncer na laringe e, sete anos depois, nas glândulas salivares, o que fez com que tivesse de se afastar definitivamente do trabalho de que tanto gostava. Foram 25 anos convivendo com as sequelas de um tratamento agressivo”, recorda Peteffi. Maldaner faleceu em 23 de agosto de 2021, aos 78 anos.
Nomeada pelo Projeto de Lei nº 98/2022, a rua Roque Romeo Maldaner tem início na rua Ervino Diehl, de onde segue por alguns metros em direção leste, sendo a primeira paralela ao sul da rua Emílio Fernando Martini.
Costureira de calçados e telefonista
Já a rua Terezinha do Amaral Mello é batizada pelo PL nº 97/2022. A via escolhida inicia na rua Sylvarino Albino Pereira, prolongando-se em direção sudeste até encontrar a rua Olício Silveira de Souza, primeira paralela ao sul da rua Astor Mattes.
Nascida no município de Triunfo em 1941, Terezinha mudou-se para Novo Hamburgo aos 22 anos de idade. Moradora dos bairros Liberdade e Canudos, trabalhou como costureira no antigo Calçados Piloto até ingressar como telefonista, em 1975, na Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT), onde se aposentou. “Descendente por linha materna de Bento Gonçalves, herói da Revolução dos Farrapos, foi uma mulher guerreira que sempre buscou ajudar a comunidade em que viveu, sempre prezando muito pela família”, comenta Peteffi. Terezinha faleceu em 2014, aos 73 anos.
Tramitação dos projetos
Quando um projeto é protocolado na Câmara, a matéria é logo publicada no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), podendo ser acessada por qualquer pessoa. Na sessão seguinte, sua ementa é lida durante o Expediente, sendo encaminhado para a Diretoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, e não faltar nenhum documento necessário, a proposta é encaminhada à Gerência de Comissões Permanentes e à Procuradoria da Casa.
Todas as propostas devem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e pelas comissões permanentes relacionadas à temática do projeto. São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.