Presidente da Amolomba aponta necessidades do bairro rural hamburguense
"Venho aqui hoje para, de forma bem transparente, trazer um pouco da nossa realidade e, principalmente, das nossas angústias e necessidades. Algumas pessoas desconhecem a nossa história e, por isso, não entendem as reclamações dos moradores de Lomba Grande. Mas não viemos aqui apenas para ocupar a tribuna para se lamentar pelo esquecimento, falta de investimentos, pela omissão do poder público com o nosso bairro. A Amolomba vem aqui para reforçar nossa identidade de um povo lutador. Passamos por muitas coisas, mas entendemos que juntos somos mais. A cada dia outros se somam a nós para, definitivamente, colocar nosso nome no mapa da cidade. Não queremos ser vistos como o bairro detentor de dois terços da área territorial de Novo Hamburgo. Queremos que esta Casa, assim como a administração pública, nos veja com 'lentes cinematográficas'. Precisamos enaltecer nossa vocação para o turismo, seja ele rural, esportivo, de lazer, fotográfico, paisagístico. É por isso que estamos aqui, para pedirmos o apoio desta Casa. Não procuramos culpados, mas sim parceiros de trabalho, de mão e mentes que queiram crescer conosco. Precisamos de políticos de verdade, que não nos visitem apenas de quatro em quatro anos, mas que busquem soluções para tornar nossa 'Lomba' a menina dos olhos da cidade", relatou Sara Roth.
Os vereadores Gerson Peteffi (PMDB), Enio Brizola (PDT), Issur Koch (PP), Sérgio Hanich (PMDB), Raul Cassel (PMDB), Vladi Lourenço (PP) e Patricia Beck (PPS) manifestaram-se sobre a fala da presidente da Amolomba, declarando apoio ao grupo. Sara Roth irá protocolar um pedido de sessão especial, a ser realizada em Lomba Grande.
A Amolomba
De característica reivindicatória e propositiva, a Amolomba foi fundada em 21 de junho de 1980 com o intuito de promover a integração comunitária e atuar em prol do desenvolvimento econômico, turístico, agrícola, cultural e educacional do bairro rural de Novo Hamburgo. Entre suas conquistas ao longo desses 37 anos estão a resistência à instalação de lixão e presídio em Lombra Grande, a vinda de linhas telefônicas, a equiparação no preço do transporte coletivo e a permanência das escolas interioranas. Desde 2000, é também parceira da Prefeitura na administração da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Lápis Mágico.