Praça próxima à Padaria Brasil levará o nome da fundadora do estabelecimento

por Jaime Freitas última modificação 27/10/2021 19h39
27/10/2021 – Os vereadores hamburguenses voltaram a aprovar por unanimidade nesta quarta-feira, 27, em votação final, projeto de lei que atribui o nome da empresária Aceli Kolling Furlan a uma praça no bairro Rio Branco. Fundadora da Padaria e Confeitaria Brasil ao lado do marido, Aceli faleceu em abril do ano passado após perder a luta contra o câncer. O espaço público que levará seu nome fica localizado na rua José de Alencar, ao lado do número 461, próximo ao empreendimento no qual atuou por mais de meio século. A proposta, assinada pelo vereador Raizer Ferreira (PSDB), será enviada para sanção da prefeita Fátima Daudt.
Praça próxima à Padaria Brasil levará o nome da fundadora do estabelecimento

Foto: Tatiane Lopes/CMNH

Aceli nasceu em 3 de junho de 1947 no município de Dois Irmãos. Aos 9 anos, mudou-se com sua família para Novo Hamburgo, fixando residência na zona norte da cidade. Seu pai logo adquiriu uma padaria – hoje Padaria e Biscoitaria São José. Foi lá onde, desde cedo, Aceli deu início a sua trajetória profissional, ajudando tanto na produção como no atendimento no balcão. Em 1964, conheceu Diniz Furlan, com quem casaria cinco anos mais tarde e teria dois filhos.

Em 1º de junho de 1965, o casal deu início às atividades da Padaria e Confeitaria Brasil, já no bairro Rio Branco. Aceli acumulava funções nos setores de compras, atendimento, produção e financeiro. Também se tornaria a primeira profissional de relações públicas do estabelecimento. “Aceli era muito querida na comunidade local, tanto no bairro São José, quanto no bairro Rio Branco. Era uma pessoa de hábitos simples, ética e com uma bondade e generosidade sem iguais. Agia de forma discreta e sem esperar nada em troca, sempre doando e apoiando diversas atividades comunitárias dentro e fora da cidade”, enaltece Raizer.

Aceli faleceu em 5 de abril de 2020, aos 72 anos. “Ela foi um grande exemplo de liderança feminina, colaboradora para eventos comunitários na cidade, sempre do seu jeito, simples e sem holofotes. Atuou no comando da empresa junto com a família e sócios desde 1965, gerando milhares de empregos. Atualmente, são quase 400 colaboradores diretos”, destaca o presidente do Legislativo.

Leia na íntegra o Projeto de Lei nº 69/2021.


Para o projeto virar lei

Para que um projeto se torne lei depois de aprovado em segunda votação, ele deve ser encaminhado à Prefeitura, onde poderá ser sancionado e promulgado (assinado) pela prefeita. Em seguida, o texto deve ser publicado, para que todos saibam do novo regramento. Se o documento não receber a sanção no prazo legal, que é de 15 dias úteis, ele volta para a Câmara, que fará a promulgação e ordenará sua publicação. Quando isso ocorre, é dito que houve sanção tácita por parte da prefeita.

Há ainda a possibilidade de o projeto ser vetado (ou seja, rejeitado) parcial ou totalmente pela prefeita. Nesse caso, o veto é analisado pelos vereadores, que podem acatá-lo, e então o projeto não se tornará lei, ou derrubá-lo, quando também a proposta será promulgada e publicada pela Câmara.

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