Praça do Foguete pode ser batizada oficialmente em homenagem a Adalberto Snel
Um dos decanos da advocacia gaúcha, Adalberto Snel nasceu no dia 1º de junho de 1926 no município de Estrela, no Vale do Taquari. Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) em 1951, ingressou no Ministério Público como promotor no ano seguinte. Na mesma década, mudou-se para Novo Hamburgo, onde trabalharia por 32 anos como procurador do Município. Ao longo de sua vida profissional, também atuou como professor de Direito e presidiu a primeira gestão da subseção hamburguense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/NH).
Forte liderança cidadã e comunitária, foi um dos fundadores do Lions Clube na cidade, colaborou na criação da Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur) e presidiu o Esporte Clube Novo Hamburgo nos anos de 1967 e 1968. “Sua trajetória de mais de 70 anos trouxe inúmeras e valiosas contribuições para o município. Marcou quem esteve à sua volta, sendo exemplo de competência, tenacidade, ética e inteligência”, destaca Gustavo Finck. Snel faleceu no dia 28 de março de 2021, aos 94 anos.
O PL nº 50/2022 aguarda agora a análise de duas comissões permanentes. Se acatada pelos colegiados, a proposta passará por duas votações em plenário, prevalecendo o resultado da segunda sessão. A aprovação da Câmara, seguida de sanção da prefeita, batizará o espaço público como Praça Dr. Adalberto Alexandre Snel.
Tramitação dos projetos
Quando um projeto é protocolado na Câmara, a matéria é logo publicada no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), podendo ser acessada por qualquer pessoa. Na sessão seguinte, sua ementa é lida durante o Expediente, sendo encaminhado para a Diretoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, e não faltar nenhum documento necessário, a proposta é encaminhada à Gerência de Comissões Permanentes e à Procuradoria da Casa.
Todas as propostas devem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e pelas comissões permanentes relacionadas à temática do projeto. São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.
Gustavo Finck defendeu a homenagem em entrevista à TV Câmara. Confira: