Pessoas com necessidades especiais poderão ser vacinadas em casa

por Jaime Freitas última modificação 24/05/2017 20h04
24/05/2017 – O Projeto de Lei nº 9/2017, que possibilita ao Poder Executivo Municipal criar o serviço de atendimento domiciliar a pessoas com necessidades especiais transitórias ou permanente para vacinação, foi aprovado por unanimidade, em primeiro turno, na sessão desta quarta-feira, 24. O autor da proposta é o vereador Gerson Peteffi (PMDB).

Também foi aprovada uma emenda que ajusta a ementa e o art. 1º do projeto, com o intuito de prevenir possível questionamento de vício de iniciativa. De acordo com o texto da matéria, a organização e a metodologia da efetivação do serviço ficará a cargo da Secretaria Municipal de Saúde.

O nosso projeto trata de um assunto simples, mas que às vezes não é visto pelos entes públicos, como é o caso de vacinação de pessoas com necessidades especiais. É um projeto que veio da comunidade e, com ele, podemos nos tornar pioneiros em atender uma parte da população que não pode se locomover e fica, muitas deves, desassistida”, defendeu Gerson Peteffi.

É um projeto de suma importância, pois atende aos acamados, obesos, pessoas com AVC e tantos outros incapacitados ou com capacidade reduzida de locomoção. A vacinação é necessária para a imunização da população e ajuda a evitar a proliferação de doenças e, principalmente, para não perder vidas”, enfatizou Enfermeiro Vilmar (PDT).

É lamentável que tenhamos de votar uma lei que tem em seu objeto uma demanda que deveria ser atendida automaticamente pelo poder público. Esperamos que todas as pessoas tenham a oportunidade de se vacinar e ter mais acesso à saúde”, disse o vereador Sergio Hanich (PMDB).

Conforme o mencionado artigo, a administração poderá criar o serviço de atendimento domiciliar para aplicação de vacinas segundo o calendário vacinal ou prévia inscrição em UBS do Município.

Leia aqui o PL na íntegra.

 

A aprovação em primeiro turno

Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em Plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. É que o resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.