Moção reforça posicionamento contrário à instalação de pedágio na RS-118
“O posto de pedágio que será instalado em Gravataí terá como valor máximo de referência R$ 7,39. É inadmissível que o contribuinte gaúcho pague duas vezes pelas obras na mesma rodovia, visto que a RS-118 utilizou recursos públicos e vultosos empréstimos para sua construção”, pontua Peteffi. A duplicação do trecho de 21,5 quilômetros entre Gravataí e Sapucaia do Sul, obra que se prolongou por quase 15 anos, foi concluída no final do ano passado. “Esse pedágio é uma afronta à comunidade”, assevera o emedebista.
Ricardo Ritter (PSDB) destacou que a praça de pedágio está prevista para o trecho em pista simples da rodovia, após a Freeway. “Se for instalada no trecho duplicado, será uma sacanagem com os gaúchos que transitam na RS-118”, completou. Enio Brizola (PT) rebateu. “Não importa o local do pedágio. O que importa é que é uma via construída com recurso público. Se é para ter pedágios, que sejam os comunitários, com os conselhos regionais de desenvolvimento indicando as melhorias necessárias”, sugeriu. “Sou a favor de pedágios em estradas pagas e construídas com investimento privado, mas não quando provocar uma bitributação”, acrescentou Peteffi.
Ito Luciano (PTB) comentou que, no ritmo em que estão as concessões, todas as rodovias da região estarão tomadas por cancelas de cobrança. Lourdes Valim (Republicanos) e Sergio Hanich (MDB) também se manifestaram favoravelmente à moção e ao movimento iniciado por Issur Koch.
Leia na íntegra a Moção nº 56/2021.
O que é uma moção?
A Câmara se manifesta sobre determinados assuntos – aplaudindo ou repudiando ações, por exemplo – por meio de moções. Esses documentos são apreciados em votação única e, caso sejam aprovados, cópias são enviadas às pessoas envolvidas. Por exemplo, uma moção louvando a apresentação de determinado projeto no Senado pode ser enviada ao autor da proposição e ao presidente daquela casa legislativa.