Largo Público terá nome de Sebastião dos Reis

De acordo com PL nº 113/2017, fica denominado Largo Público Sebastião dos Reis o largo público sem denominação, utilizado como praça ao longo da avenida Primeiro de Março. O espaço está localizado entre as ruas Três de Outubro e Itu, no bairro Pátria Nova. Conforme a proposta, a placa denominativa deverá conter os dizeres “Largo Público Sebastião dos Reis, Vereador e Caminhoneiro”.

Sebastião dos Reis nasceu em São Sebastião do Caí, no dia 21 de setembro de 1925, filho de Quintino Antônio dos Reis e Elvira dos Reis. Sendo o mais novo de nove irmãos e ficando órfão aos nove anos de idade, teve que trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da casa. A infância pobre fez com que revezasse escola e trabalho, entregando jornal e encomendas aos moradores do Vale do Caí. Trabalhou ainda na Conservas Oderich, e aos 18 anos prestou serviço militar na Base Aérea de Canoas.

Aos 19 anos, escolheu Novo Hamburgo como lugar para morar, influenciado por seus irmãos Ataliba, Arnaldo e Hélio, que já residiam e prosperavam na cidade. Os irmãos estabeleceram-se unidos em Novo Hamburgo, trabalhando com oficina mecânica e fretes, onde Sebastião tornou-se figura conhecida na cidade.

Em 1951, casou-se com Maria Amália dos Reis, e com ela teve a filha Jane Bohn e o filho Gilmar dos Reis. Viúvo após o nascimento do menino Gilmar, tentou voltar para São Sebastião do Caí, onde buscou ajuda dos sogros e padrinhos, mas acabou voltando para Novo Hamburgo. Casou-se novamente com Eva Diva Nunes dos Reis, e com ela teve outros dois filhos Gilberto e Giovane dos Reis.

Apaixonado pela política, Sebastião era militante do antigo MDB e engajou-se no serviço público com o objetivo de ajudar aqueles que trabalhavam por uma vida digna e justa. A partir daí, atuou como coordenador da Pedreira Municipal de Novo Hamburgo. Em 1982, elegeu-se vereador com 861 votos, pelo PMDB, permanecendo na função até 1988.

Sebastião faleceu no dia 13 de setembro de 2011, após lutar nove anos contra o Mal de Alzheimer, que o deixou acamado por mais de três anos. Deixou esposa, quatro filhos, três noras, um genro, seis netos e três bisnetos.

A aprovação em primeiro turno

Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.