Juíza do Caso Ruschel recebe reconhecimento do Legislativo

por Maíra Kiefer última modificação 20/11/2023 23h29
20/11/2023 – No último dia 31, após 26 horas de júri, Adriana Guinthner foi condenada pelo assassinato do próprio marido, o escrivão judicial Paulo Cesar Ruschel. O crime ocorreu em Novo Hamburgo em outubro de 2006. Durante o julgamento, coube à juíza Anna Schuh definir o tempo da pena. A ré foi condenada a 15 anos e oito meses de prisão em regime fechado. A condução dos trabalhos pela magistrada da comarca hamburguense recebeu nesta segunda-feira, 20, uma moção de aplausos da Câmara. Redigido por Inspetor Luz (MDB), o documento foi aprovado por unanimidade em plenário.
Juíza do Caso Ruschel recebe reconhecimento do Legislativo

Foto: Daniele Souza/CMNH

Na tribuna, Luz explicou o motivo de ter apresentado a proposição. Ele participou do júri e mostrou-se admirado com a estrutura envolvida e com a eficácia do trabalho desempenhado por todos: promotores, juíza, assessores, oficiais, equipe de manutenção, entre outros. Para ele, é importante que o Legislativo saiba como funciona essa complexa organização.

Segundo o autor, o reconhecimento da profissional deu-se por sua conduta. “Vossa Excelência exerceu com profissionalismo, ética, imparcialidade e dedicação, tratando a todos com o devido respeito e autoridade diante do ofício assumido”, relata o parlamentar. Com a aprovação em turno único, a Moção nº 86/2023 será agora encaminhada à própria juíza, ao diretor do Foro de Novo Hamburgo, Fernando Noschang, e ao diretor-geral do Tribunal de Justiça do Estado, Sandro Correia de Borba.

O que é uma moção?

A Câmara se manifesta sobre determinados assuntos – aplaudindo ou repudiando ações, por exemplo – por meio de moções. Esses documentos são apreciados em votação única e, caso sejam aprovados, cópias são enviadas às pessoas envolvidas. Por exemplo, uma moção louvando a apresentação de um projeto determinado no Senado pode ser enviada ao autor da proposição e ao presidente daquela casa legislativa.