Guarda Municipal agradece apoio do Legislativo e pede adequação do PL n° 105/2016
Para Bonato, o Município deveria considerar a Guarda Municipal como serviço essencial. Segundo ele, as demandas da categoria foram debatidas de gabinete em gabinete, totalizando quase seis meses de discussão para elaboração de um anteprojeto, o qual prevê as adequações de nível.
Bonato comunicou aos parlamentares que o Executivo havia confirmado uma reunião para amanhã, às 16h, para conversar sobre o Estatuto do Guarda Municipal. Durante a fala de Bonato, ficou acertado que as comissões de Segurança Pública e de Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento devem mandar representantes para participar do encontro.
José Cacio Bortolini, assessor especial de gabinete do Executivo, presente à sessão, afirmou, ao ocupar a tribuna, que a questão da Guarda Municipal é uma discussão que existe há anos. Ele acrescentou que a administração municipal criou uma mesa permanente de diálogo após as negociações com os sindicatos quanto ao dissídio.
Tanto Professor Issur Koch (PP) quanto Enio Brizola (PT) reconheceram a importância do papel dos guardas municipais e dos pleitos que apresentam, apontado que a categoria deve ter o estatuto garantido, com direitos respeitados. Serjão e Patricia Beck (PPS) lembraram que, passados os 15 dias de vista, que se encerra na próxima semana, a casa fica engessada quanto ao andamento da questão. A vereadora elogiou o trabalho dos guardas municipais, disse que suas reivindicações são justas e ressaltou que o Legislativo será parceiro no diálogo e busca por uma solução junto ao Executivo.
Reunião com as comissões
Em 22 de março, os integrantes da Comissão de Obras, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana – Sergio Hanich (PMDB/presidente), Gerson Peteffi (PMDB/secretário) e Fernando Lourenço (SD/relator) –, além de Felipe Kunh Braun, secretário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, reuniram-se com o procurador-geral do Município, Mateus Klein, a diretora da Guarda Municipal, Eliane Luiza Schmidt, e outros representantes da Prefeitura e da corporação. Eles falaram sobre o Projeto de Lei nº 105/2016, de autoria da administração passada, que trata da jornada de trabalho dos servidores que atuam na área da segurança. Já naquela ocasião, Eliane frisou que a proposta não vinha ao encontro das necessidades da categoria. Serjão lembrou que, se não for retirada, o que somente o Executivo pode fazer, a matéria necessariamente teria de ser analisada em Plenário.
Foto: Daniele Souza/CMNH