Fundador das Tintas Killing pode dar nome a rua no bairro Santo Afonso
Natural de Dois Irmãos, Celestino mudou-se com sua família para Novo Hamburgo ainda criança. Para ajudar nas despesas de casa, começou a trabalhar desde cedo como office-boy, baleiro, jornaleiro e entregador de pão. Impedido de continuar os estudos a partir da quinta série, Celestino buscou aprender com a vida. Trabalhando com um de seus seis irmãos, aproximou-se das áreas de pintura, decoração e elétrica.
Aos 23 anos, fundou ao lado de um sócio a Killing e Dreher, empresa de pintura e manutenção de residências. Dois anos mais tarde, em 1949, deixou a parceria para abrir a L. Celestino Killing, voltada para a confecção de outdoors e pintura de letreiros em fachadas, veículos e painéis de estradas.
Em 1962, deu início à trajetória das Tintas Killing, com foco na produção para o setor coureiro-calçadista. Já com uma década de atuação, mas temendo a queda nas vendas devido ao predomínio do couro cru, decidiu pela aquisição da Tintas Tucano, que atuava nos segmentos imobiliário, metalmecânico e moveleiro. O movimento expandiu ainda mais a marca para o mercado nacional.
Em 2002, após 40 anos de dedicação, Celestino passou o controle da empresa para seus sucessores. Atualmente, a indústria química conta com outras três plantas fabris, com sedes na Bahia, Argentina e México, e um portfólio de aproximadamente 2,5 mil itens. Ao todo, são mais de 500 colaboradores impulsionando uma produção anual de 13 milhões de litros de tinta e consolidando a empresa como a maior fabricante de adesivos para o setor calçadista em toda a América Latina.
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Pai de nove filhos, que lhe deram 22 netos e três bisnetos, Celestino reuniu histórias de sua vida em um livro escrito em coautoria com Simone Saueressig. O empresário faleceu no dia 29 de junho de 2015, aos 92 anos.
Leia na íntegra o Projeto de Lei nº 61/2022.
Tramitação dos projetos
Quando um projeto é protocolado na Câmara, a matéria é logo publicada no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), podendo ser acessada por qualquer pessoa. Na sessão seguinte, sua ementa é lida durante o Expediente, sendo encaminhado para a Diretoria Legislativa. Se tudo estiver de acordo com a Lei Federal Complementar nº 95, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis, e não faltar nenhum documento necessário, a proposta é encaminhada à Gerência de Comissões Permanentes e à Procuradoria da Casa.
Todas as propostas devem passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação e pelas comissões permanentes relacionadas à temática do projeto. São os próprios vereadores que decidem quais projetos serão votados nas sessões, nas reuniões de integrantes da Mesa Diretora e de líderes das bancadas.