Executivo descarta reajustar auxílio-alimentação da Comusa
Na abertura, Patricia relatou que a reunião estava sendo realizada após pedido de intermediação feito pelo Grêmio Sindicato dos Servidores Municipais. Naasom Luciano apontou que o impacto do reajuste de 4,57% (IPCA acumulado de abril de 2016 a março de 2017) seria pequeno para os cofres públicos, lembrado que o orçamento da Comusa teria condições de absorver essa despesa.
Nesta semana, os projetos envolvendo o dissídio dos servidores e reposição da inflação nos subsídios de prefeita, secretários e vereadores foram votados sem o PL n° 54/2017, que dispõe sobre o auxílio-alimentação, em virtude do pleito da Comusa. Em resposta a uma possível sugestão de emenda a essa proposta, feita por Enio Brizola na semana passada, Naasom afirmou que existe uma impossibilidade técnica em virtude de o PL tratar da administração direta e a Comusa ser uma autarquia. “Emendar o PL n° 54/2017 é juridicamente impossível”, destacou. Brizola afirmou estar preocupado com a possibilidade de um passivo trabalhista, já que os demais servidores terão um reajuste de 8,5%, chegando a R$ 290 o auxílio-alimentação. Noronha disse que não há obrigatoriedade de reajuste. Serjão acrescentou que, em pesquisa feita a toda legislação relacionada ao auxílio-alimentação da Comusa, sempre foi enviado pelo Executivo projeto de lei tratando exclusivamente da autarquia. Portanto, caberia à Prefeitura enviar a matéria.
A busca de diálogo com o Executivo por parte de integrantes de comissões permanentes da Casa Legislativa foi sugerida durante reunião realizada, no dia 31 de maio, entre vereadores, servidores da Comusa e representantes do Grêmio Sindicato dos Servidores Municipais. Na ocasião, a categoria pediu apoio dos parlamentares para o pleito do reajuste do vale-alimentação, pelo menos no percentual de 4,57%.
Na segunda-feira, dia 12, durante a reunião de líderes, na sede do Legislativo, o assunto será debatido por vereadores e representantes da Comusa e Grêmio Sindicato.