Ex-jogador deve dar nome a uma rua projetada em Canudos
Nascido em 13 de julho de 1976, Cléber atuou nas categorias de base do Novo Hamburgo e do Esperança até se destacar na Copa Santiago de Futebol Juvenil e chamar a atenção do Grêmio. Em Porto Alegre, obteve sua primeira oportunidade como profissional, integrando o elenco campeão gaúcho em 1995. Nos anos seguintes, contabilizaria passagens pelo Toledo, da Espanha, e por clubes do interior do estado.
Em 2000, retornou à sua cidade natal e ajudou o Novo Hamburgo no acesso à primeira divisão do futebol gaúcho. Entre 2002 e 2004, seria três vezes vice-campeão estadual, com as camisas do 15 de Novembro e da Ulbra. Ainda em 2004, foi contratado pelo Coritiba para a disputa do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana. Entre 2005 e 2006, comporia o meio-campo da Portuguesa, equipe da capital paulista. Suas atuações destacadas lhe renderam uma oportunidade no Vitória, em 2007, quando se sagrou campeão baiano. No mesmo ano, formalizou transferência para o rival. A camisa do Bahia seria a última vestida pelo meia.
Após uma partida contra o ABC, em Natal, pela fase final da Série C de 2007, Cléber sofreu um acidente vascular cerebral no hotel onde a equipe estava concentrada. Novas complicações provocaram o falecimento do atleta quase dois meses depois, no dia 20 de dezembro. Cléber deixou esposa e duas filhas. Ele tinha 31 anos.
Cristiano Coller e Ica destacaram o carinho de Cléber por sua cidade natal. “Era um rapaz que tinha orgulho de dizer que era de Novo Hamburgo, de suas origens no bairro Rondônia”, afirmou Ica. “Ele partiu cedo, mas deixou um legado de muita coragem, retidão e caráter, o que é clássico da família Frolich”, colaborou Gerson Peteffi (MDB).
Rua Cléberson Luciano Frolich
Conforme o Projeto de Lei nº 126/2021, o ex-jogador dará nome a um logradouro projetado no bairro Canudos. Com início na rua Guia Lopes, a via segue em direção nordeste até encontrar a rua Oswaldo Arthur Hartz, sendo a primeira paralela ao norte da rua Bartolomeu de Gusmão.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.