Estudantes sugerem criação de lei para proteção do Sinos
Segundo os jovens, o que mais lhes chamou a atenção durante pesquisa realizada ao longo deste ano foi a poluição e a invasão de áreas às margens do rio. A partir disso, eles criaram o projeto “Vamos Salvar o Sinos”. Entre as ações estão a utilização de barco para fazer a limpeza das águas, multas àqueles que jogarem lixo no rio, participação de especialistas para tratar do tema nas escolas, divulgação de campanha de conscientização por meio de outdoors. O grupo relatou ainda que, ao visitar o rio, percebeu que um dos maiores agentes poluidores é a sacola plástica. Em função disso, estão produzindo sacolas ecológicas que serão distribuídas à comunidade.
A professora Juliana Bonh explicou que a iniciativa foi totalmente dos alunos e que eles têm trabalhado em sala de aula a importância da política na vida cotidiana. Raul Cassel parabenizou a coragem dos alunos em vir até a Câmara apresentar a proposta. O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Enio Brizola (PT), falou sobre o seminário, realizado na Casa, que debateu a qualidade da água. Sergio Hanich (PMDB) contou sobre a expedição que fez desde a nascente do Rio, em Caraa, até o Vale dos Sinos. Segundo Serjão, ao longo do percurso ficou clara a ação do homem quanto a poluição das águas. A presidente da Câmara, Patricia Beck, perguntou aos estudantes se eles já tinham visitado o Rio e o que achavam. Ela contou a eles que costumava se banhar no Sinos quando criança. Professor Issur Koch (PP) falou sobre a lei de sua autoria, em parceria com o ex-vereador Jorge Tatsch, conhecida como Lixo Zero. “A lei entrou em vigor em 2014. É impressionante que ainda temos que nos preocupar em criar regramentos para que as pessoas não joguem lixo nas ruas.”