Em manifestação na tribuna, Sindicato dos Sapateiros se posiciona contrário à Reforma Trabalhista
“Tenho muito orgulho em ser sapateira, embora não seja uma categoria valorizada pelo empresariado. Nossa cidade ficou reconhecida nacionalmente como Capital do Calçado graças ao trabalho da nossa categoria. No entanto, com essa conjuntura incerta, não temos o que comemorar. A retirada dos direitos dos trabalhadores faz com que não tenhamos hoje um dia de comemoração, mas de reflexão. Todos nós temos um futuro muito incerto. Se for implementado tudo aquilo que foi aprovado na Reforma Trabalhista, voltaremos ao tempo da escravidão. Não queremos retrocesso. Não aceitamos a retirada dos direitos da classe trabalhadora”, ressaltou.
Brizola lembrou seu passado como sapateiro para fazer um panorama sobre a atual situação do Município. “Convivi com as grandes e inúmeras empresas calçadistas na nossa cidade. Hoje, o que assistimos são filas e filas de desempregados, mesmo nessa classe tão representativa do nosso Município”, pontuou. A presidente da Câmara, Patricia Beck (PPS), completou a fala do petista. “Em dias como este, gostaríamos de ver nosso Centro lotado de trabalhadores voltando aos seus lares após concluir o expediente nas indústrias do calçado”, finalizou.