Cultura negra como patrimônio é o tema da próxima live do projeto Cidade (In)visível
Fundada em 28 de outubro de 1922, cinco anos antes da emancipação de Novo Hamburgo, a Sociedade Esportiva, Cultural e Beneficente Cruzeiro do Sul abriga a memória de parte da população negra de uma localidade marcada pela história da imigração alemã. Em 2017, a entidade localizada no bairro Primavera recebeu o título de patrimônio histórico e cultural imaterial hamburguense. A medida é adotada para bens e entidades vinculados a fatos memoráveis ou significativos de valor histórico-cultural e cuja conservação e proteção seja de interesse público. Além das histórias que permeiam a Cruzeirinho, os debatedores contarão sua atuação no meio acadêmico ou enquanto ativistas da luta antirracista. O mês de julho é marcado pelo Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial (3/7), a data é uma referência à aprovação, pelo Congresso, da Lei Afonso Arinos (Lei 1.930, de 1951), que tornou contravenção penal o racismo. E também pela luta das mulheres negras latinas e caribenhas (25/7).
Projeto Cidade (In)visível
A iniciativa integra uma série de ações realizadas pela Câmara Municipal e outras entidades para pensar os 100 anos de Novo Hamburgo, que serão comemorados em 5 de abril de 2027. Planejado pela Escola do Legislativo, em parceria com APMNH e a OAB Subseção Novo Hamburgo, o projeto Cidade (In)visível: cultura, patrimônio e identidade tem por objetivo mostrar a produção cultural, herança arquitetônica e curiosidades da formação do Município. Também pretende revelar histórias, personalidades e visibilizar contribuições pouco conhecidas pela sociedade. As lives são realizadas mensalmente. Todos os bate-papos estão disponíveis no canal da TV Câmara no Youtube.
:. A arte do evento utiliza obra do artista Carlos Alberto de Oliveira - Carlão.