Critérios para implantação de redutores de velocidade são explicados na Câmara
Schiavon contou que fez questão de comparecer ao Plenário para elucidar a política pensada pela Prefeitura para a colocação de quebra-molas, uma demanda frequente do Legislativo. “Temos em média mais de 30 pedidos de providência mensais quanto ao assunto. Temos uma frota muito grande em Novo Hamburgo, e nossa estrutura não comporta. Não tem como a infraestrutura acompanhar o ritmo do crescimento de veículos na rua. Há uma nova legislação com um novo entendimento sobre quebra-molas, e é em cima dela que temos trabalhado. A maioria dos pedidos tem sido recusados, mas em base na legislação. Não podemos descumprir o que está regrado”, apontou.
Segundo o diretor, critérios como a presença de passeio público, a travessia acentuada de pedestres e os tipos de via e pavimentação são fundamentais para a decisão de colocar ou não um redutor de velocidade. “Não é a implantação de quebra-molas em cada quadra que evitará ocorrências de trânsito, que acontecem em sua maioria devido a casos de imprudência e imperícia do motorista. Só a implantação do quebra-molas não é a solução. Temos trabalhado com muitas ideias e muitas boas intenções, mas queremos compartilhar com vocês o desafio de orientarmos a população para uma transformação de comportamento no trânsito”, pediu Schiavon, que revelou que Novo Hamburgo conta hoje com 311 quebra-molas. “Havia uma linha de ônibus que passava diariamente por 3,1 mil quebra-molas”, exemplificou.
Os vereadores Enio Brizola (PT), Felipe Kuhn Braun (PDT), Fernando Lourenço, Gerson Peteffi (PMDB), Naasom Luciano (PTB), Nor Boeno (PT), Professor Issur Koch (PP), Sergio Hanich (PMDB) e Vladi Lourenço (PP) aproveitaram a presença do diretor para retomar demandas pontuais. Issur questionou sobre os métodos de análise dos pedidos. “Analisamos caso a caso, mas damos preferência para regiões próximas a escolas e locais de intenso tráfego de pedestres”, respondeu Schiavon.
Serjão mostrou-se contrário à colocação de quebra-molas e perguntou sobre a possibilidade de punir os maus condutores com a utilização de radares móveis. “A fiscalização eletrônica é sempre bem-vinda. Adoraríamos se não tivéssemos multas no nosso Município, mas infelizmente não é o caso”, concluiu o diretor. “É só não transgredir a lei que não haverá aplicação de multa”, complementou Naasom. Os parlamentares também agradeceram ao diretor pelo esclarecimento de dúvidas tanto dos vereadores quanto da população.