Consultor empresarial destaca combate ao comércio informal
“As pessoas vêm pro Brasil e não sabem o que vão fazer aqui. É o que ocorre hoje com senegaleses e haitianos, por exemplo. Não existe aquela política do coitadismo. Existe, sim, uma política de imigração capenga. Além disso, o combate à informalidade saiu da proteção aos comerciantes legais para atentar para a questão de que muitos produtos ilegais são financiados pelo narcotráfico. Todos aqueles que adquirem produto ilegal oportunizam que o traficante compre mais uma bala para interferir na sociedade”, comentou Peres. Segundo o professor, muitos dos vendedores ilegais de hortaliças em Porto Alegre mantêm ligação com a facção Bala na Cara. “O volume de recursos que transitam no mercado informal é tão grande que constitui mais um dos dramas sociais do Brasil”, concluiu.