Comerciantes pedem apoio ao Legislativo para criar Política Municipal de Segurança Hídrica
Acompanharam as demandas o presidente da Câmara, Raul Cassel (MDB), os secretários de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários, Raizer Ferreira, de Meio Ambiente, Udo Sarlet, o chefe do gabinete da Prefeita, Lineo Baum, o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, e o diretor-geral do Legislativo, Deiwid Amaral da Luz.
Ricardo de Moraes, proprietário da Cão Feliz Veterinária e Pet Shop, que está capitaneando o movimento, falou que há previsão de novo temporal, com estimativa de 60mm, e que a população está temerosa quanto aos possíveis estragos. Ele lamentou que não haja um plano de desassoreamento periódico do leito do arroio, lembrando que a última ação ocorreu na época das obras do trem. Cassel sugeriu que a periodicidade das limpezas, dragagens ou outras questões referentes a esses cuidados possa a vir ser tratada no Código de Posturas, contido na Lei Municipal nº 85/54, de 10 de dezembro de 1954. Ele ressaltou que já existe uma série de leis federais que tratam dessas questões hídricas. Jania Celinga pediu apoio dos presentes para realização de pesquisa da legislação existente. O presidente da Casa Legislativa sugeriu um novo encontro em um prazo de um mês para a verificação dos avanços. Ele relatou que o prédio no qual se localiza o seu consultório médico também foi atingido pelo grande volume de águas resultantes da precipitação do dia 8. “A Câmara como um todo tem o papel de fiscalização dessas ações preventivas”, lembrando que os parlamentares fizeram questionamentos em sessões plenárias ao secretário Raizer, ao representante da Defesa Civil, e da Comusa.
Raizer Ferreira inteirou aos comerciantes presentes que, desde 2017, as novas obras na cidade precisam ter caixa de retenção de 1.350 litros, para evitar que a água extravase para o restante das tubulações. Ele considerou positiva a proposta de campanha de conscientização sobre resíduos e o cuidado com os arroios.
O secretário de Meio Ambiente, Udo Sarlet, informou que em 2017 foi apresentado o Plano Municipal de Resíduos, conforme exigência do governo federal. E que no mesmo ano foi retomada a coleta seletiva na cidade. Ele ainda acrescentou que melhorias estão sendo realizadas nos ecopontos de Canudos e do Santo Afonso, informando que de 4,7% a 5% do lixo é reciclado em Novo Hamburgo. Sobre as ações desenvolvidas pela Comusa, Lüders apontou que, desde 2017, a empresa desenvolve o programa Guarde a Chuva, para armazenamento de água. Além disso, explicou que nas contas de água constarão os dias e horários do recolhimento de lixo.
Participaram também do encontro Jorge Stoffel (presidente do CDL), Silvana Rihl (vice-presidente do Sindilojas), José Nunes (Sindicato dos Jornalistas e Associação Riograndese de Imprensa), Jania Celinga (assessora jurídica da Himaco) , Clarissa Behs (Posto de Molas Behs), João Luis Sartor (Restoke), Flavio Rocha (assessor de Relacionamento Corporativo da Unimed), Franco Montavani (marketing da Server Softwares), e o morador Alexandre Hennemann.