Cidadão de Novo Hamburgo Alceu Feijó falece aos 94 anos

por Maíra Kiefer última modificação 20/08/2020 22h28
20/08/2020 - Aos 94 anos, o Cidadão de Novo Hamburgo Alceu Mário Feijó morreu nesta quinta-feira, 20. Sua trajetória como fotógrafo em uma carreira marcada por grandes coberturas jornalísticas despertou a admiração e respeito de muitas gerações. A Campanha da Legalidade e a conquista do tricampeão mundial de futebol pelo Brasil na Copa do Mundo de 1970 são alguns exemplos dos acontecimentos registrados por suas lentes.

Com um acervo de 100 mil negativos e um expressivo número de crônicas, atuou no Jornal O 5 de Abril, Folha da Tarde, Jornal do Brasil, Correio do Povo, Diário de Notícias, O Cruzeiro, Revista do Globo e Jornal NH. Em diversos debates importantes sobre os rumos de Novo Hamburgo promovidos no Legislativo, Feijó se fez presente, contribuindo com sugestões e relatando a sua experiência profissional. O Executivo municipal decretou luto oficial de três dias pela perda. 

Biografia

Nasceu em 14 de junho de 1927, na cidade de São Francisco de Paula-RS, filho de Darcy Feijó e Áurea Estela de Sá Feijó. Após formar-se em mecânica na Escola Técnica Parobé atuou como professor desta especialidade no Senai e na Escola Técnica Vocacional, atual Escola Estadual Alberto Pasqualini. Como fotógrafo participou de várias campanhas nacionais e internacionais para a consolidação da indústria calçadista. Foi diretor do Departamento Fotográfico e cronista do Grupo Editorial Sinos. A escolha de Feijó como Cidadão de Novo Hamburgo ocorreu em 2000. Dezesseis anos depois, parte de sua obra fotográfica foi reunida no livro “Alceu Feijó: a imagem além do tempo”. Com mais de 150 registros do profissional, o livro mostra a versatilidade de Feijó e seu entusiasmo pelo jornalismo.