Câmara presta homenagem aos 30 anos da Peter Chemical
Tatiane Lopes/CMNH
Da tribuna, Peteffi narrou a história de vida de Antoalci Pedro, fundador e proprietário da Peter Chemical, e salientou o impacto de trajetórias como a dele para o desenvolvimento de Novo Hamburgo. “Aos 13 anos de idade, Antoalci já trabalhava no almoxarifado de uma fábrica de calçados. Formado em Direito, tornou-se distribuidor de produtos químicos. Percebendo o nicho de negócio para matérias-primas, surgiu a ideia da Peter Chemical, que começou com um telefone, um fax, um sonho e uma garagem. Mesmo em tempos difíceis pelos quais passou o município, a Peter Chemical faz 30 anos, trazendo dividendos, emprego, seriedade e expansão. Novo Hamburgo é uma marca porque temos empresários que apostaram, confiam e continuam investindo na nossa cidade”, enfatizou o emedebista.
Voltada inicialmente para a indústria calçadista, a Peter Chemical foi fundada em 1992 no município de Campo Bom. Ao longo de sua trajetória, transferiu-se para Novo Hamburgo, onde mantém atualmente duas plantas fabris, ampliou sua área de atuação e expandiu seus mercados a partir de alianças estratégicas com parceiros internacionais. Com foco nas mais diversas demandas do setor químico, a empresa conta hoje com 80 colaboradores e gera um faturamento anual de aproximadamente R$ 60 milhões.
O vereador Ricardo Ritter – Ica (PSDB) comentou sobre a origem da família Pedro, no município de Gravataí, e a busca incessante por sucesso por meio do trabalho. “Poucas empresas conseguem, por 30 anos, dar emprego para tanta gente. Não sei quantas empresas têm também uma capacidade de faturamento tão alta. E isso é bom para o município”, afirmou. Segundo Antoalci, a previsão de receita da empresa para este ano já está na casa dos R$ 90 milhões.
Presidente da Comissão de Competitividade, Economia e Finanças da Câmara (Cofin), Enio Brizola (PT) ressaltou que o setor químico é a base para toda a cadeia produtiva do couro e do calçado, ainda hoje símbolo do desenvolvimento de Novo Hamburgo. “Sem ele, teríamos que voltar ao tempo da cepa. A Peter Chemical é uma empresa atualizada com tendências, produtos e matérias-primas que o mercado precisa e deseja. Esta é uma justa e merecida homenagem”, frisou.
Presidente da sessão, Fernando Lourenço (Avante) ponderou que, apesar dos momentos difíceis enfrentados ao longo das últimas décadas por diversos empreendimentos da cidade, a Peter Chemical manteve-se firme e em evolução. “Empresas como essa agregam, e muito, para a economia do Município se elevar cada vez mais”, avaliou.
Após receber um quadro comemorativo das mãos do proponente Gerson Peteffi, o empresário Antoalci Pedro agradeceu a homenagem e rememorou a construção de seu negócio. “Iniciei realmente de um sonho. Comecei a empresa já no sentido de internacionalizá-la. Queria trabalhar com grandes companhias. E iniciei assim, representando uma empresa francesa. Comecei a distribuir produtos e as coisas foram progredindo. Montamos laboratório. Trouxemos gente da Fundação Liberato. Hoje, atendemos todo o Brasil com pigmentos e especialidades químicas que desenvolvemos aqui. Caminhamos cada vez mais para o desenvolvimento e a disruptura inovativa. Temos nos preocupado, ao longo da nossa trajetória, em inovar. E por isso estamos crescendo”, refletiu.
Antoalci também falou sobre o investimento feito nos próprios funcionários, a partir do financiamento de cursos técnicos, e discorreu sobre a importância de aliar o desenvolvimento empresarial à preocupação com a área social. “As empresas, junto a seus dirigentes, podem fazer a diferença na comunidade em que vivem”, sintetizou Antoalci, que presidiu em Novo Hamburgo a Associação do Bem Estar da Criança e do Adolescente (Asbem).
Ao final de sua fala, o empresário deixou uma mensagem sobre o sucesso da Peter Chemical e o que espera da cidade para o futuro. “O segredo de tudo isso? Acho que é muito trabalho, dedicação e vontade de vencer, para que Novo Hamburgo se orgulhe das empresas que tem aqui. Que esta Casa possa fomentar a industrialização, o comércio e outros segmentos, para gerar emprego e lucro social para todos nós. Precisamos de lucro social. Precisamos que as empresas possam gerar empregos. Empregos geram salários. Salários geram compras. Compras geram impostos. E esses impostos ficam na nossa cidade”, concluiu.
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