Câmara presta homenagem ao obstetra Osmar Corrêa
Cassel resumiu a história de vida de Osmar para exaltar uma carreira de conquistas, dedicação e profissionalismo. “Este momento não acontece por acaso, não foi invenção minha. Recebi um pedido de um grupo de pessoas ligadas ao Hospital Municipal para que houvesse um reconhecimento público ao senhor. Um profissional que, durante seus tempos de faculdade, auxiliava voluntariamente procedimentos em hospitais para aprender. E sempre se destacou por seu interesse pelo conhecimento. Dedicado, cobria colegas, realizava plantões, horas extras e trabalhava em feriados. Foi parabenizado pelo prefeito Paulo Ritzel por ser o plantonista mais assíduo do Hospital Municipal. Trabalhou também em unidades de saúde do nosso Município. Osmar aposentou-se este ano, dedicando a maior parte de sua vida profissional ao Município de Novo Hamburgo. Muito mais do que uma homenagem, este é um reconhecimento pela disposição e pelo trabalho despendido ao longo de todo esse período”, destacou.
O vereador Gerson Peteffi (PMDB) salientou o privilégio e a lisonja em contar com a presença de Osmar no plenário. “Ele é a história viva da nossa cidade. Além de sua qualidade médica, é um cidadão de um coração muito grande. Lembro de Osmar passar dias e dias seguidos no hospital, trabalhando e orientando profissionais”, comentou. Vladi Lourenço (PP) recordou que seu filho é um dos muitos hamburguenses que nasceram das mãos de Osmar.
O médico agradeceu a homenagem e recordou dificuldades enfrentadas ao longo de sua infância. Dependendo do auxílio de familiares para seu sustento e de sua mãe, estudou para seguir a vida sacerdotal, mas decidiu entrar na Universidade Católica de Pelotas para tentar a carreira médica. O obstetra também destacou o empenho que sempre dedicou à profissão e a seus pacientes. “Cheguei a ficar 22 dias sem sair do hospital, dormindo duas ou três horas diárias. Hoje em dia isso não é permitido. Fazia muitos partos durante Natal e Ano Novo substituindo colegas. Agradeço esta homenagem, mas agradeço especialmente à minha esposa, com quem sou casado há 50 anos, que nunca permitiu que eu fraquejasse e abandonasse a medicina”, concluiu.