Câmara manifesta repúdio aos ataques às sedes dos três poderes em Brasília

por Jaime Freitas última modificação 07/02/2023 00h42
06/02/2023 – No dia 8 de janeiro, a população brasileira assistiu estarrecida a um ataque direto aos três poderes nacionais. Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto foram invadidos e depredados por radicais contrários ao resultado das eleições presidenciais de 2022. Estarrecido com o acontecimento, o vereador hamburguense Enio Brizola (PT) redigiu uma moção de repúdio aos atos que classificou como “terroristas”. O documento, que pede ainda a investigação e punição dos envolvidos, foi analisado em plenário nesta segunda-feira, 6, e aprovado por unanimidade.
Câmara manifesta repúdio aos ataques às sedes dos três poderes em Brasília

Foto: Maíra Kiefer/CMNH

Esses ataques, organizados e financiados por bolsonaristas inconformados, se enquadram nos crimes de dano ao patrimônio público da União, crimes contra o patrimônio cultural, associação criminosa, golpe de estado, entre outros. Vidraças quebradas, gabinetes vandalizados, danos e furtos de computadores, celulares, impressoras e TVs, violação de documentos oficiais, roubo de armas e outros itens destruídos. O custo dos reparos é estimado em R$ 8 milhões, que serão pagos por todos os brasileiros”, lamenta Brizola, que menciona ainda os prejuízos “incalculáveis” causados a diversas obras de arte.

Aprovada nesta segunda, a Moção nº 1/2023 será agora encaminhada a representantes dos três poderes.

O que é uma moção?

A Câmara se manifesta sobre determinados assuntos – aplaudindo ou repudiando ações, por exemplo – por meio de moções. Esses documentos são apreciados em votação única e, caso sejam aprovados, cópias são enviadas às pessoas envolvidas. Por exemplo, uma moção louvando a apresentação de um projeto determinado no Senado pode ser enviada ao autor da proposição e ao presidente daquela casa legislativa.

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