Beneficiários do aluguel social pedem que pagamento não seja interrompido
“Hoje estou desempregada. Não temos mais casa”, lamentou Francieli, lembrando que as famílias perderam suas casas ou foram retiradas de suas residências após desmoronamento ocorrido em julho de 2015. Os cidadãos ficaram em um abrigo da Prefeitura até a liberação do benefício.
Francisco Jonatã Schmitt afirmou que, conforme a lei, de 31 de dezembro de 2015, o aluguel só pode ser cortado se houver solução habitacional.
O chefe de gabinete da Prefeita, Raizer Ferreira, declarou que existem informações equivocadas. Segundo ele, a lei de 2015 está em vigência e não haverá corte até a conclusão do recadastramento. Ele informou que está sendo feito um levantamento, no qual está sendo verificada a renda familiar. Se ela superar o teto estabelecido pela legislação, as famílias deixarão de receber o valor de auxílio. “Nenhum benefício será cortado daqueles que ainda se enquadram nos quesitos previstos no Aluguel Social”, disse Raizer.
Ferreira acrescentou que estão sendo realizados atendimentos individuais todas as quintas-feiras para tratar sobre o auxílio-moradia e o aluguel social. Ele reiterou que a programação da secretaria de Habitação é refazer a listagem e verificar a situação das famílias. “Temos denúncias de famílias que usufruem o benefício, sem a necessidade de tê-lo”, informou.
Segundo ele, há projetos habitacionais sendo desenvolvidos, com cadastramento de interessados, inclusive, com uma reunião programada para esta segunda-feira no bairro São Jorge. Enio Brizola (PT) solicitou que a secretaria chame todas as famílias envolvidas para comunicar que o pagamento será mantido e quais serão os próximos passos da administração.
Foto: Daniele Souza/CMNH