Aprovado reconhecimento de utilidade pública à Associação Cultural Kephas

por Luís Francisco Caselani última modificação 25/04/2018 18h30
25/04/2018 – Os parlamentares hamburguenses aprovaram por unanimidade nesta quarta-feira, 25 de abril, o reconhecimento de utilidade pública proposto por Enio Brizola (PT) à Associação Cultural Kephas (ACK), entidade localizada no bairro Diehl. O Projeto de Lei nº 3/2018 volta à pauta na próxima segunda-feira, dia 30. A aprovação em segundo turno, seguida pela sanção da prefeita Fátima Daudt, garante à entidade chance maior de captação de recursos e adesão a programas de políticas públicas.

O autor salienta que a ACK trata-se de uma entidade sem fins lucrativos voltada para o incentivo a manifestações culturais em diferentes segmentos. Brizola ressalta ainda o trabalho de aproximação da comunidade a oportunidades de leitura, fomentando o acesso a livros e contribuindo para o desenvolvimento social da população hamburguense. “Em tempos de aparelhos tecnológicos de fácil acesso que inibem essa evolução cultural, vocês conseguem que a leitura seja estimulada. Esse título de reconhecimento é muito importante, no sentido de valorização e sustentabilidade da entidade e de potencialização de seus projetos”, destaca o petista.

O vereador suplente Rafael Lucas (PDT) também parabenizou o trabalho desenvolvido pela associação. “Esse título vem ao encontro dos serviços prestados de incentivo à cultura e à educação dos jovens da zona norte da nossa cidade”, acrescentou. A matéria legislativa esclarece que a entidade permanece como personalidade jurídica de direito privado e que o reconhecimento não acarreta nenhum ônus aos cofres públicos.

Leia na íntegra o PL nº 3/2018.

A aprovação em primeiro turno

Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.