Aprovado projeto que prevê criação da Semana do Tradicionalismo Gaúcho

por Jaime Freitas última modificação 04/07/2017 00h56
03/07/2017 – O Projeto de Lei nº 38/2017, que cria a Semana do Tradicionalismo Gaúcho no calendário oficial do município de Novo Hamburgo, foi aprovado nesta segunda, 3. A semana de que trata o texto, de autoria dos vereadores Felipe Kuhn Braun (PDT) e Patricia Beck (PPS), será comemorada, anualmente, na penúltima semana do mês de agosto, respeitando o dia 22 de agosto, Dia Nacional do Folclore. A matéria, que seria apreciada em primeiro turno na sessão do dia 19 de junho, teve pedido de vista, por 10 dias, a pedido do vereador Sergio Hanich (PMDB).

Na justificativa, os vereadores lembram que os gaúchos são admirados em todo o país e no mundo pela valorização e preservação de suas origens, suas raízes campesinas, sua história, seus usos e costumes tradicionais, sua cultura local. E essa identidade cultural regionalista, de acordo com o texto, só será preservada e repassada de geração em geração, aos seus novos herdeiros, por meio de um trabalho contínuo. “Em Novo Hamburgo, o Movimento Tradicionalista é muito forte e desempenha importante papel na vida dos hamburguenses que buscam na cultura da Tradição Gaúcha as bases para o resgate de valores e fortalecimento, não apenas de sua história, mas dos laços familiares e de amizade que são construídos. Dessa forma, demonstra-se a significância de instituir a Semana do Tradicionalismo Gaúcho no calendário de comemorações do Município de Novo Hamburgo, como uma ação positiva na preservação da cultura gaúcha em nossa cidade”, defendem os proponentes. 

Saiba mais sobre o Projeto de Lei 38/2017


A aprovação em primeiro turno

Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em Plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. É que o resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.