Aprovado nome de rua no bairro Roselândia
Nascido em 26 de março de 1981 no município de Caiçara, no extremo norte do estado, Santos mudou-se ainda bebê para Novo Hamburgo, onde permaneceria por toda a sua vida. “Foi onde ele casou, teve filhos e construiu sua trajetória profissional na área de instalação de gesso”, conta Lourdes.
Aos 42 anos, ele se tornou uma das vítimas do “trecho da morte”, como têm sido chamados os quilômetros da BR-116 que ligam Novo Hamburgo a Dois Irmãos. Ele se dirigia ao trabalho quando seu carro foi atingido por uma carreta, que invadiu a pista contrária. Santos morreu na hora. Seu filho Matheus, que o acompanhava, sobreviveu. Ele também deixou a filha Emanuelle e a esposa Ana Paula. “Líder comunitário, desempenhou significativo trabalho social e também desenvolveu uma atividade de orientação espiritual aos detentos e familiares do Instituto Penal de Novo Hamburgo, levando sempre uma palavra de afetividade”, comenta a vereadora.
Familiares marcaram presença na tribuna de honra durante a votação. "Hoje, Marcos fica eternizado com a aprovação deste projeto", destacou a Lourdes. Emocionada, a esposa do homenageado, Ana Paula Bueno dos Santos, expressou gratidão pelo reconhecimento. "Marcos foi um pai e esposo muito dedicado. Nada poderá suprir a falta que ele deixou em nossas vidas. Foram 23 anos de casamento, com dois filhos. Não questionamos a vontade de Deus. Sua fé o motivava a ajudar sempre ao próximo, construindo sua morada no céu e deixando a certeza de que cumpriu sua missão. Amei muito e fui muito feliz ao seu lado. Sua vida foi completa, repleta de amor, honra, felicidade e fé."
Apesar da aprovação unânime em primeiro turno, o PL nº 53/2024 retorna à pauta nesta quarta, 11, durante a última sessão ordinária da 18ª Legislatura.
A aprovação em primeiro turno
Na Câmara de Novo Hamburgo, os projetos são sempre apreciados em plenário duas vezes. Um dos objetivos é tornar o processo (que se inicia com a leitura da proposta no Expediente, quando começa sua tramitação) ainda mais transparente. O resultado que vale de fato é o da segunda votação, geralmente realizada na sessão seguinte. Assim, um projeto pode ser aprovado em primeiro turno e rejeitado em segundo – ou vice-versa.