Vereadores debatem com reitor viabilidade do curso de Medicina no Município
Enquanto esteve à frente da Prefeitura, entre janeiro e o fim de março, Antonio Lucas defendeu a ideia de trazer o curso de Medicina ao Município. De acordo com o parlamentar, a viabilidade da proposta demandava uma avaliação ou parecer da instituição de ensino.
Durante a reunião desta quarta, o reitor Ramon expôs as dificuldades do pleito e informou não ser de hoje o interesse da Feevale na inclusão do curso. Ele afirmou que esse questionamento tem sido mais frequente após as manifestações que vêm ocorrendo em todo o país.
Segundo o reitor, há alguns anos a Feevale tentou viabilizar o projeto, que esbarrou na época no tópico investimento/infraestrutura. Ele alertou os parlamentares que a situação de hoje não é muito diferente, com o acréscimo de uma nova questão. A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), através da portaria normativa de n° 13, de 09 de julho de 2013, estabeleceu os procedimentos para a pré-seleção de municípios que receberão novas autorizações. Se estiver dentro do grupo de seleção, a secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) disciplinará as obrigações específicas para a abertura das vagas para o curso. Entre as exigências apresentadas nessa portaria estão leitos SUS, públicos e conveniados, por aluno maior ou igual a 5, hospital de ensino ou entidade hospitalar com potencial para hospital de ensino e leitos exclusivos para o curso.
Ramon mostrou-se cauteloso: “estamos acompanhando os trâmites e, assim que alguma informação favorável surgir, vamos buscar parcerias”, disse aos presentes ao encontro. Naasom questionou se, em algum momento, faltou apoio ou iniciativa do Poder Público. Para o reitor, as permissões e medidas do governo federal criaram as atuais circunstâncias em que estão os médicos e a saúde. Conforme Ramon, a universidade, assim como a Câmara, age de acordo com o benefício social. Ele antecipou que, assim que possível, buscará o apoio da casa legislativa.