Sindimetal-NH é homenageado por seus 67 anos
Betinho lamentou o fato de ainda haver perseguição a dirigentes sindicais. “A grande luta para a defesa dos direitos dos trabalhadores se dá através dos sindicatos. Continuam na pauta a redução das 44 horas semanais e o fim do fator previdenciário, por exemplo. A redução da jornada não é porque não se quer trabalhar, mas porque muitos trabalhadores acabam se aposentando por problemas de saúde, pois não conseguiram ter seu lazer e seu descanso.”
Inspetor Luz (PMDB) afirmou que, nestes 67 anos de história, houve muitas dificuldades. “Também quero ressaltar que o Sindicato dos Metalúrgicos na Grande Porto Alegre foi o primeiro sindicato de classe a ser criado no Rio Grande do Sul.”
Cristiano Coller (PDT) contou que se sente muito honrado por ter trabalhado por vários anos como metalúrgico e lembrou os torneios de futebol de campo e salão realizados pela categoria.
Roger Corrêa (PCdoB) salientou que o movimento sindical é fruto de uma longa luta. “No início da produção capitalista, as condições eram bem piores e os trabalhadores não tinham o direito de se organizar.” O vereador destacou ainda que, hoje, quem mais lucra no Brasil não são nem os trabalhadores nem os empresários, mas o setor bancário. “Só que isso chega a um ponto de esgotamento e teremos de fazer uma opção. Precisamos enfrentar quem de fato lucra e não trabalha, e para isso a ação dos sindicatos é muito importante.”
O presidente do Sindimetal-NH, Lauro Pinto do Amaral, agradeceu a homenagem. “Eu me sinto muito tranquilo por defender uma entidade com ética e seriedade na luta pelos direitos dos trabalhadores. Nossa busca é incessante, pois ainda temos muitos desafios. E as portas do nosso sindicato estão abertas para quem tiver algum questionamento.”