- Secretária da Saúde traz informações sobre a Gripe A

por melissa — última modificação 16/10/2020 20h03
26/07/2012 – Clarita de Souza participou da sessão plenária

 Na sessão desta quinta-feira, 26, a secretária de Saúde, Clarita de Souza, participou da sessão para falar sobre a Influenza H1N1 – conhecida como Gripe A. Ela destacou que o vírus permanece vivo por até oito horas em superfícies como mesas e maçanetas – por isso, a importância de se lavar as mãos com frequência.

Clarita explicou que a Gripe A, que chegou ao Rio Grande do Sul em 2009, é uma doença infecciosa aguda de transmissão respiratória e elevada transmissibilidade. Ocorre anualmente, geralmente nos meses mais frios. A incubação leva de dois a sete dias. A transmissão, em adultos, começa um dia antes e segue até o sétimo dia após o início dos sintomas. Nas crianças, de um dia antes até o décimo dia após o início dos sintomas.

 

O vírus sobrevive de duas a oito horas fora do corpo em superfícies como mesas e maçanetas. Por isso, é importante lavar as mãos com frequência. É preciso também procurar o médico quando surgirem sintomas como febre alta, tosse e dor de garganta. Clarita frisou que gripe e resfriado são doenças diferentes – sendo que a segunda tem sintomas mais leves. “A pessoa com gripe tem febre alta, prostração geral e dor muscular intensa.”

 

Quando uma pessoa apresentar sintomas da Gripe A, não pode fazer uso de medicação sem passar por avaliação médica. Também deve lavar as mãos sempre que tiver contato com boca e nariz, usar lenço descartável ao tossir e espirrar, não compartilhar objetos pessoais como talheres, abrir janelas, evitar sair de casa, alimentar-se bem e tomar bastante líquidos. O Tamiflu só pode ser receitado por um médico, e está disponível na rede de saúde pública e privada do Município. “Não é usado como prevenção”, salientou.

 

 A secretária afirmou que, quando uma pessoa apresentar dificuldade para respirar, pressão abaixo do normal, confusão mental e lábios roxos, deve ser levada imediatamente a um hospital. Em caso de crianças, desidratação e falta de apetite também são sintomas preocupantes. “O exame é realizado em pacientes com sintomas graves”, esclareceu.

 

Para se evitar o contágio, deve-se evitar aglomerados e contato direto com pessoas infectadas, manter ambientes bem ventilados, lavar as mãos, utilizar álcool ou hipoclorito na limpeza de objetos de uso comunitário, abrigar-se corretamente, ingerir líquidos e alimentar-se bem.

 

Clarita chamou a atenção para a situação de Novo Hamburgo: mais de 52 mil pessoas foram imunizadas; mais de 80% das pessoas acima de 60 anos receberam a vacina; os hospitais Regina, Municipal e da Unimed, a UPA Canudos e a UPA do Centro, entre outros locais, contam com Tamiflu; três casos testados foram positivos e há 18 aguardando resultados. Até o momento, ninguém faleceu na cidade devido a essa doença.

 

A secretária, em seguida, respondeu a diversas dúvidas dos vereadores – entre elas, se existe o plano de ampliar a imunização. De acordo com Clarita, a vacinação, além de seguir diretrizes da Organização Mundial da Saúde, deve considerar o número de doses disponíveis.