Abefi é homenageada por seus 45 anos

por mairakiefer — última modificação 16/10/2020 19h58
26/09/2013 - A Associação Beneficente Evangélica Floresta Imperial (Abefi) foi homenageada na sessão desta quinta-feira, 26, pela passagem de seus 45 anos. Cristiano Coller (PDT), autor do requerimento, destacou que a entidade, uma organização da sociedade civil, dedica-se a melhorar a qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos, oferecendo oportunidades de traçarem as suas escolhas e trilharem uma vida digna.

O vereador contou que, recentemente, visitou a casa Anjos da Guarda e se espantou com o número de crianças no local. “E vi o trabalho que a Abefi tem feito. Não é fácil. Os funcionários se revezam todos os horários, inclusive nos finais de semana.” Coller salientou ainda que os cidadãos podem destinar parte do Imposto de Renda à entidade.

O líder do governo, Roger Corrêa (PCdoB), disse que a Abefi faz parte de sua história pessoal. “Tive a oportunidade de trabalhar na sede da Abefi e no Lar Padilha. Nestes mais de 10 anos de militância na área de infância e juventude, percebi que não podemos deixar de citar a Abefi ao falar deste tema. Parabéns pela bela história, e muito obrigado.”

Raul Cassel (PMDB) destacou o papel da igreja como elo entre as diversas classes sociais. “Espero que tenham muita saúde para levar adiante este trabalho, que não é fácil. Mas, graças também a uma legião de voluntários, que muitas vezes de maneira anônima dispensam seus serviços, a Abefi tornou-se uma entidade muito respeitada em Novo Hamburgo.”

História

O diretor-geral da Abefi, pastor Carlos Bock, conta que a Abefi começou com o trabalho de um pastor que queria oferecer um local para as crianças ficarem enquanto seus pais trabalhavam nas fábricas de calçado. Para que todos tivessem melhores condições de vida, também foram oferecidos cursos aos adultos, como de modelagem. Anos depois, foi criado o Colégio Sinodal da Paz, pois começou a faltar escolas na cidade.

Ao longo dos primeiros anos, instituições do exterior ajudaram muito, mas começaram a se tornar escassas. Por isso, até 1998, a Abefi não dependia de nenhuma verba do Município. “Tivemos de nos adaptar e buscar financiamentos aqui, buscando parcerias internas. Mas no cerne está uma comunidade cristã, e dentro disso está o Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que a criança tem direito, Cuidamos de crianças porque elas têm esse direito”, disse Bock. Por fim, o pastor mostrou no telão diversas fotos de atividades desenvolvidas com as crianças e os adolescentes abrigados.

Sobre a Abefi

A Abefi diariamente até 1.045 crianças e adolescentes, de zero aos 18 anos, 32 adultos, fornecendo mais de 37.200 refeições gratuitas e 3.080 mamadeiras servidas por mês em suas unidades: Escola de Educação Infantil da Paz, Ação Encontro, Lar Padilha, Acolhimento República, Colégio Sinodal da Paz, Abrigo João e Maria, Casa de Acolhimento Anjo da Guarda, Casa de Acolhimento Bom Pastor e Casa de Acolhimento do Menino. Do total, 420 recebem educação e alimentação gratuitamente. Além disso, fornece conhecimento para até 150 adultos por ano, em cursos de qualificação profissional.

Saiba mais: http://www.abefi.org.br/