Coleta seletiva reduziria gastos com Minas do Leão
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Município recebe parte do lixo de Novo Hamburgo
Na última sexta-feira, 19, os integrantes da Comissão de Meio Ambiente, vereadores Gilberto Koch, PT, Luiz Carlos Schenlrte, PMDB, e Jesus Martins, PTB, visitaram a Sil Soluções Ambientais, que recebe mensalmente quatro mil toneladas de lixo hamburguense. Após a avaliação do local e do trabalho realizado, o presidente da Comissão, vereador Gilberto Koch, destacou a importância da realização da coleta seletiva efetiva. Para ele, com a prática, a quantidade de lixo enviada à Minas do Leão seria reduzida e o custo do transporte, consequentemente, seria mais baixo.
Localizada em Minas do Leão, a 80km da Capital, a Sil foi criada em 1998 e atende a cerca de 140 municípios gaúchos, entre os quais se destacam Novo Hamburgo, Porto Alegre, Santa Cruz e Montenegro.
Fernando Hartmann, vice-presidente da Sil, informou que são recebidas 55 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por mês. Hartmann explicou que a área da empresa é propícia para a localização de um aterro sanitário, graças à ausência de lençol freático e à disponibilidade de materiais naturais necessários à impermeabilização do terreno. Além disso, a mineração de carvão gerou cavas ideais para o depósito de lixo. O engenheiro destacou ainda que a Sil incentiva a coleta seletiva e a instalação de usinas de triagem nos municípios, pois os resíduos não podem ser selecionados na empresa pela grande quantidade recebida.
Os gases gerados no aterro são captados e queimados e os efluentes derivados da decomposição são utilizados na lavagem de carvão. De acordo com o diretor da empresa, Antônio Saldanha Nunes, a queima do biogás é responsável pela transformação do metano em dióxido de carbono, substância 21 vezes menos prejudicial ao meio ambiente que a original.
Valtemir Goldmeier, engenheiro responsável pela usina de reciclagem da Roselândia, apontou a inviabilidade de se construir um aterro sanitário em Novo Hamburgo. Segundo ele, os custos de instalação, manutenção e trabalho são mais elevados do que o envio de resíduos para Minas do Leão. A dificuldade reside também na possibilidade de poluição do aqüífero Guarani. A proposta do engenheiro é a realização de um consórcio entre municípios, com um único local para recebimento de lixo: "Aterros individuais são muito caros", salientou. A sugestão foi acolhida pelos vereadores. Para Luiz Carlos Schenlrte, secretário da Comissão de Meio Ambiente, é importante que o consórcio seja feito pois as cidades não tem mais onde colocar o lixo. O relator da Comissão, Jesus Martins, opinou: "Ninguém quer um depósito de lixo do lado da sua casa". O vereador considera que o cidadão precisa interessar-se mais pela questão ambiental, separando seu lixo.
Betinho considerou positiva a visita à Sil. O vereador levantou ainda a questão do destino dado aos resíduos eletrônicos. Segundo ele, as discussões acerca do lixo são muito importantes.
Localizada em Minas do Leão, a 80km da Capital, a Sil foi criada em 1998 e atende a cerca de 140 municípios gaúchos, entre os quais se destacam Novo Hamburgo, Porto Alegre, Santa Cruz e Montenegro.
Fernando Hartmann, vice-presidente da Sil, informou que são recebidas 55 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por mês. Hartmann explicou que a área da empresa é propícia para a localização de um aterro sanitário, graças à ausência de lençol freático e à disponibilidade de materiais naturais necessários à impermeabilização do terreno. Além disso, a mineração de carvão gerou cavas ideais para o depósito de lixo. O engenheiro destacou ainda que a Sil incentiva a coleta seletiva e a instalação de usinas de triagem nos municípios, pois os resíduos não podem ser selecionados na empresa pela grande quantidade recebida.
Os gases gerados no aterro são captados e queimados e os efluentes derivados da decomposição são utilizados na lavagem de carvão. De acordo com o diretor da empresa, Antônio Saldanha Nunes, a queima do biogás é responsável pela transformação do metano em dióxido de carbono, substância 21 vezes menos prejudicial ao meio ambiente que a original.
Valtemir Goldmeier, engenheiro responsável pela usina de reciclagem da Roselândia, apontou a inviabilidade de se construir um aterro sanitário em Novo Hamburgo. Segundo ele, os custos de instalação, manutenção e trabalho são mais elevados do que o envio de resíduos para Minas do Leão. A dificuldade reside também na possibilidade de poluição do aqüífero Guarani. A proposta do engenheiro é a realização de um consórcio entre municípios, com um único local para recebimento de lixo: "Aterros individuais são muito caros", salientou. A sugestão foi acolhida pelos vereadores. Para Luiz Carlos Schenlrte, secretário da Comissão de Meio Ambiente, é importante que o consórcio seja feito pois as cidades não tem mais onde colocar o lixo. O relator da Comissão, Jesus Martins, opinou: "Ninguém quer um depósito de lixo do lado da sua casa". O vereador considera que o cidadão precisa interessar-se mais pela questão ambiental, separando seu lixo.
Betinho considerou positiva a visita à Sil. O vereador levantou ainda a questão do destino dado aos resíduos eletrônicos. Segundo ele, as discussões acerca do lixo são muito importantes.