Empresários prestigiam debate sobre situação econômica
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Audiência pública é iniciativa da Comissão de Finanças
Sob o título - MENOS EMPRESAS, MENOS EMPREGOS: alternativas para o impasse do PID - Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Socioeconômico de Novo Hamburgo, a Câmara Municipal realizou audiência pública na quinta-feira, 12.
A iniciativa partiu da Comissão de Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento e da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista, ambas integradas por vereadores hamburguenses. Leonardo Hoff, que está à frente das duas comissões, explicou que o debate, neste momento, é a medida mais saudável a ser adotada e que este é o papel da Câmara de Vereadores, ensejando que administrador e cidadãos troquem informações. E completou: "A audiência pública é uma das formas de participação e de controle popular da administração pública no Estado Social e Democrático de Direito."
PRESENÇAS
Além de vereadores, do secretário municipal de Desenvolvimento, Carlos Finck, e de representantes do Executivo, compareceram vários empresários, entre eles Roberto Jager, da Autopel Indústria e Comércio de Papel; Nilo César Teles, Calçados Teles; Diego Rodriguez, da Uni Leather Beneficiamento de Couros; Fábio Gomes, Tede Transportes; Roberto Jaeger, Automação Ltda; Leonardo Lessa, Sindilojas; Flávio Carvalho, CDL; Eurico Schoenardie, Targos; Nelson Cristófoli, Cristófoli; Paulo Kopschina, Farmácias Hamburguesa; Anna Silveira, Associação de Moradores de Canudos; Ricardo Michaelsen, Fenac; Valmor Silva, do Partido Progressista, representando o deputado federal Renato Molling; e o deputado João Fischer, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista da Assembléia Legislativa do RS.
COMISSÃO
A Comissão de Finanças, promotora do evento, é uma das oito comissões permanentes que atuam na Câmara Municipal. É presidida pelo vereador Leonardo Hoff (PP) e composta também pelos vereadores Ito Luciano (PMDB), como secretário, e Carmem Ries (PT), como relatora.
A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista, constituída no início deste ano, é uma comissão especial presidida por Leonardo Hoff e integrada pelos vereadores Antonio Lucas, presidente da Câmara, Vitor Gatelli, líder da bancada do PT e Jesus Maciel Martins, vice-líder do governo.
DEBATE
A audiência pública, transmitida ao vivo pela TV Câmara, canal 16 da NET, foi aberta pelo vereador Leonardo Hoff. Inicialmente, ele destacou o papel do Poder Legislativo nas ações relativas ao desenvolvimento econômico, como atração de empresas, de novas indústrias e novas tecnologias, geração de emprego e incremento de arrecadação ao município.
Ao saudar os participantes da tribuna, relatou que no decorrer da organização da audiência, obteve várias manifestações positivas, principalmente pela esperança do povo que acredita nos empregos que serão e estão sendo gerados em Novo Hamburgo.
- Alguns podem achar que estes são assuntos para serem discutidos em gabinetes fechados, mas nós pensamos diferente. O que nos preocupa, como vereadores e como cidadãos, é o fato das empresas não se instalarem em nosso município e a conseqüente perda de empregos. Não gostaria de estar aqui falando sobre incentivos fiscais para empresas, pois sempre que o Município abre mão desses recursos, deixa de investir em outras áreas, como saúde, segurança ou educação. Mas existe uma guerra fiscal entre os Estados e a União e também entre os municípios. E isto nós sentimos de perto aqui na região. Várias empresas de Novo Hamburgo foram procuradas para se instalar em outros municípios, recebendo propostas de prédios, máquinas, infra-estrutura, aluguel, etc. Recentemente, perdemos a ampliação da empresa Demuth para a cidade de Portão, com dezenas de empregos. É uma empresa grande e que vai ficar ainda maior com a vinda de empresas de celulose para o Estado. Existe também um novo terreno em cidade vizinha, cedido para a empresa Tintas Killing que, sozinha, representa cerca de dois por cento do retorno do ICMS em Novo Hamburgo, e que ainda permanece na cidade. Várias empresas, aqui representadas, vêm sendo procuradas por outros municípios. Por este motivo é que os municípios criam leis que definem a concessão de benefícios, atraindo novas empresas, mantendo aquelas que recebem propostas para deixar as suas cidades de origem e fidelizando as que pretendem investir no seu próprio crescimento.
Referindo-se à criação do PID - Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Socioeconômico, através da Lei Municipal 1512, de 2006, regulamentada pelo Decreto 2832, de 2007, disse que em Novo Hamburgo não foi diferente.
Relatou que vários empresários procuraram por ele questionando o PID. Em companhia do secretário de Desenvolvimento, Carlos Finck, visitou algumas empresas e testemunhou a vontade que existe em resolver essa questão. Cabe a nós, completou Leonardo Hoff, dizer aos empresários que ainda estamos em início de governo. Um governo que traz uma proposta nova e que foi eleito pela maioria da população.
Na avaliação do vereador, o município não pode abrir mão dos empregos.
- Se há eventuais diferenças em relação a concessão de incentivos para atração de investimentos, os mesmos devem ser sanados em prol da comunidade de Novo Hamburgo. Este é o apelo que faço, diante do cenário de crise da atual conjuntura socioeconômica. Confio na capacidade administrativa do secretário de Desenvolvimento Carlos Finck e no bom-senso do prefeito Tarcísio Zimmermann. Os incentivos já aprovados precisam ser mantidos. Menos empregos significam menos renda, menos vendas no comércio, menos arrecadação de impostos, mais gastos públicos na área social, na saúde, aumento da violência, exclusão social das famílias, aumento do uso de drogas por crianças e adultos.
A iniciativa partiu da Comissão de Competitividade, Economia, Finanças, Orçamento e Planejamento e da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista, ambas integradas por vereadores hamburguenses. Leonardo Hoff, que está à frente das duas comissões, explicou que o debate, neste momento, é a medida mais saudável a ser adotada e que este é o papel da Câmara de Vereadores, ensejando que administrador e cidadãos troquem informações. E completou: "A audiência pública é uma das formas de participação e de controle popular da administração pública no Estado Social e Democrático de Direito."
PRESENÇAS
Além de vereadores, do secretário municipal de Desenvolvimento, Carlos Finck, e de representantes do Executivo, compareceram vários empresários, entre eles Roberto Jager, da Autopel Indústria e Comércio de Papel; Nilo César Teles, Calçados Teles; Diego Rodriguez, da Uni Leather Beneficiamento de Couros; Fábio Gomes, Tede Transportes; Roberto Jaeger, Automação Ltda; Leonardo Lessa, Sindilojas; Flávio Carvalho, CDL; Eurico Schoenardie, Targos; Nelson Cristófoli, Cristófoli; Paulo Kopschina, Farmácias Hamburguesa; Anna Silveira, Associação de Moradores de Canudos; Ricardo Michaelsen, Fenac; Valmor Silva, do Partido Progressista, representando o deputado federal Renato Molling; e o deputado João Fischer, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista da Assembléia Legislativa do RS.
COMISSÃO
A Comissão de Finanças, promotora do evento, é uma das oito comissões permanentes que atuam na Câmara Municipal. É presidida pelo vereador Leonardo Hoff (PP) e composta também pelos vereadores Ito Luciano (PMDB), como secretário, e Carmem Ries (PT), como relatora.
A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Calçadista, constituída no início deste ano, é uma comissão especial presidida por Leonardo Hoff e integrada pelos vereadores Antonio Lucas, presidente da Câmara, Vitor Gatelli, líder da bancada do PT e Jesus Maciel Martins, vice-líder do governo.
DEBATE
A audiência pública, transmitida ao vivo pela TV Câmara, canal 16 da NET, foi aberta pelo vereador Leonardo Hoff. Inicialmente, ele destacou o papel do Poder Legislativo nas ações relativas ao desenvolvimento econômico, como atração de empresas, de novas indústrias e novas tecnologias, geração de emprego e incremento de arrecadação ao município.
Ao saudar os participantes da tribuna, relatou que no decorrer da organização da audiência, obteve várias manifestações positivas, principalmente pela esperança do povo que acredita nos empregos que serão e estão sendo gerados em Novo Hamburgo.
- Alguns podem achar que estes são assuntos para serem discutidos em gabinetes fechados, mas nós pensamos diferente. O que nos preocupa, como vereadores e como cidadãos, é o fato das empresas não se instalarem em nosso município e a conseqüente perda de empregos. Não gostaria de estar aqui falando sobre incentivos fiscais para empresas, pois sempre que o Município abre mão desses recursos, deixa de investir em outras áreas, como saúde, segurança ou educação. Mas existe uma guerra fiscal entre os Estados e a União e também entre os municípios. E isto nós sentimos de perto aqui na região. Várias empresas de Novo Hamburgo foram procuradas para se instalar em outros municípios, recebendo propostas de prédios, máquinas, infra-estrutura, aluguel, etc. Recentemente, perdemos a ampliação da empresa Demuth para a cidade de Portão, com dezenas de empregos. É uma empresa grande e que vai ficar ainda maior com a vinda de empresas de celulose para o Estado. Existe também um novo terreno em cidade vizinha, cedido para a empresa Tintas Killing que, sozinha, representa cerca de dois por cento do retorno do ICMS em Novo Hamburgo, e que ainda permanece na cidade. Várias empresas, aqui representadas, vêm sendo procuradas por outros municípios. Por este motivo é que os municípios criam leis que definem a concessão de benefícios, atraindo novas empresas, mantendo aquelas que recebem propostas para deixar as suas cidades de origem e fidelizando as que pretendem investir no seu próprio crescimento.
Referindo-se à criação do PID - Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Socioeconômico, através da Lei Municipal 1512, de 2006, regulamentada pelo Decreto 2832, de 2007, disse que em Novo Hamburgo não foi diferente.
Relatou que vários empresários procuraram por ele questionando o PID. Em companhia do secretário de Desenvolvimento, Carlos Finck, visitou algumas empresas e testemunhou a vontade que existe em resolver essa questão. Cabe a nós, completou Leonardo Hoff, dizer aos empresários que ainda estamos em início de governo. Um governo que traz uma proposta nova e que foi eleito pela maioria da população.
Na avaliação do vereador, o município não pode abrir mão dos empregos.
- Se há eventuais diferenças em relação a concessão de incentivos para atração de investimentos, os mesmos devem ser sanados em prol da comunidade de Novo Hamburgo. Este é o apelo que faço, diante do cenário de crise da atual conjuntura socioeconômica. Confio na capacidade administrativa do secretário de Desenvolvimento Carlos Finck e no bom-senso do prefeito Tarcísio Zimmermann. Os incentivos já aprovados precisam ser mantidos. Menos empregos significam menos renda, menos vendas no comércio, menos arrecadação de impostos, mais gastos públicos na área social, na saúde, aumento da violência, exclusão social das famílias, aumento do uso de drogas por crianças e adultos.