13/07/2011 - Alex apoia o comércio justo e o consumo solidário

Economia Solidária: um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. Essa é a definição do Ministério do Trabalho e do Emprego para a expressão e foi o motivo da viagem do vereador Alex Rönnau, entre os dias 8 a 10 de julho, para Santa Maria. O petista participou da 7ª Feira de Economia Solidária do Mercosul, no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.

No local, também foram realizadas outras atividades: a 18ª Feira Estadual do Cooperativismo, Feicoop; a 10ª Feira Nacional de Economia Solidária; a 11ª Mostra da Biodiversidade e Feira de Agricultura Familiar; o 7° Seminário Latino Americano de Economia Solidária; a 7ª Caminhada Internacional e Ecumênica pela Paz; e o 7° Levante da Juventude. Cerca de 150 mil visitantes lotaram a feira..

A grandeza da Feira
"Foi com muito orgulho e satisfação - e porque não dizer, emoção - que participei da 18ª Feicoop. Tive o privilégio de acompanhar os 36 representantes de pequenos empreendimentos de Economia Solidária do nosso Município. A grandeza das feiras realizadas em Santa Maria coloca a cidade como referência mundial nesta área. Mas isso só foi possível pelo esforço e determinação da irmã Lurdes Dill, coordenadora dos eventos, e de seus colaboradores, que sempre colocaram como objetivo para as feiras o cooperativismo, as frentes de geração de trabalho e renda, a agricultura familiar com seus produtos sem agrotóxicos e a valorização dos povos africanos e indígenas", apontou o parlamentar.

Além do vereador hamburguense, diversas autoridades gaúchas estiveram presente no evento, como o governador Tarso Genro, o ex-governador Olívio Dutra, o presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde, o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira, deputados e o arcebispo Dom Hélio Rubert. Os 36 representantes de empreendimentos do Fórum de Economia Solidária de Novo Hamburgo puderam contar com a companhia constante de Alex Rönnau.

Os produtos comercializados por esses representantes também foram manufaturados por hamburguenses que não estiveram em Santa Maria. "É incrível o trabalho realizado pelos funcionário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo de Novo Hamburgo, Sedetur e da Agência de Empregos de Novo Hamburgo, AME. Parabéns ao Enio Brizola, diretor de pequenas e micro empresas e Economia Solidária, à Maria Isabel Rodrigues Lima, gerente de Economia Solidária, e ao Marcelo Perruzzo, coordenador da AME", ressaltou Alex.

Como funcionam os eventos
Os eventos ocorridos em Santa Maria, segundo os organizadores, são um grande espaço de construção e articulação de ideias, de debate e de comercialização direta de produtos dos empreendimentos solidários do Rio Grande do Sul, do Brasil e, inclusive, de países do Mercosul, da América Latina e de outros continentes.

Alex participou dos seminários, oficinas, debates e reuniões que movimentaram a cidade, além da grande feira de produtos agrícolas livres de agrotóxicos, transgênicos e químicos, artesanato e produtos indígenas. Foram mais de sete mil produtos comercializados e cerca de 800 expositores.

Economia Solidária em Novo Hamburgo
"O sucesso da Feicoop e as demais feiras que são realizada paralelamente em Santa Maria nos dão a possibilidade de sonhar com a realização de feiras nacionais e internacionais de Economia Solidária aqui em Novo Hamburgo. Temos, porém, grandes desafios a serem vencidos para a consolidação definitiva desta área como política pública, tanto em âmbito nacional, quanto estadual e municipal. Quero trabalhar ainda mais em parceria com os pequenos empreendedores e ser seus representante na Câmara de Novo Hamburgo. Quero ser o elo hamburguense na Assembleia gaúcha e na Câmara Federal para fortalecer as leis de apoio à Economia Solidária", disse Alex.


Como podemos nos transformar em consumidores mais conscientes?

Consumir nas lojas de bairro
O consumo nas lojas próximas de nossas casas favorece a economia local, o meio ambiente e a vitalidade social do nosso bairro.

Consumir produtos locais
O consumo de produtos locais, próximos da nossa cidade, fomenta a economia local, o trabalho na produção de bens e serviços e a redução dos impactos ambientais derivados do transporte dos produtos.

Consumir produtos frescos e pouco envasados
Os produtos frescos e pouco envasados nos beneficiam duplamente: por um lado conservam todas as propriedades nutritivas e por outro lado, geram menos lixo.

Consumir produtos da economia solidária e da agricultura familiar agroecológica
Consumir esses produtos nos garante que a produção e a comercialização levam em conta critérios éticos, preços justos, relações solidárias e responsáveis para com a comunidade e o meio ambiente.